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A Cesbe lançou no mercado a Giya, empresa dedicada a atender o segmento de energia solar no Brasil. Segundo o diretor de energia do Grupo Cesbe, Rodrigo Kimura, a Giya nasceu de uma estratégia de diversificação de investimentos do Grupo, aliada à visão de negócios. “Identificamos essa oportunidade promissora em projetos geração distribuída de energia solar a partir de um mercado que apresentou taxa de crescimento superior a 100% ao ano nos últimos cinco anos”, disse.

O executivo destacou ao CanalEnergia, que esse setor em expansão oferece um potencial significativo para desenvolvimento e inovação. “Uma característica do modelo de negócio da Giya é que oferecemos oportunidade de diversificação para investidores por meio de soluções completas em geração distribuída. Sejam eles empresas ou pessoas físicas, interessados na construção de uma usina de geração distribuída para consumo próprio ou em busca do retorno financeiro por meio da locação dos ativos de geração, ou ainda, interessados em autossuficiência e em atuação em prol da sustentabilidade. Desde já, os investidores encontram na Giya a solução para esse objetivo”, explicou. Kimura também ressaltou que a companhia capta esses investidores ou eles os procuram e a partir daí, eles elaboram um projeto completo, que vai desde a definição da área onde será implantada a usina até a operação e manutenção depois de construída.

O executivo disse que a Giya não tem pressa ou pretensão de formar uma carteira volumosa de clientes. “Nosso objetivo maior está em construir parcerias sólidas com investidores que valorizem, principalmente, confiabilidade, integridade, vantagens competitivas e apoio contínuo a quem, assim como nós, deseja atuar nesse segmento promissor para o mercado”, declarou.

Em seu discurso ele relaciona como o objetivo da companhia ser referência em valor, credibilidade e segurança para os clientes, porque segundo ele essa é uma das maiores dores de investidores que entram em um segmento em formação, como este. “Para nós, prezar pela qualidade da entrega, eficiência no uso dos recursos dos clientes e cumprimento de prazos é mais importante do que falar em participação de mercado”, discursou.

Ele lembra que o mercado de energia solar distribuída está em franco crescimento e, com isso, no centro dos holofotes. Para Kimura, nesse estágio de maturidade, os desafios envolvem política de incentivos e regulamentações, limitações impostas pela capacidade de transmissão da energia gerada e a necessidade de democratização da informação sobre o tema. “Mas esses desafios, comuns a todas as empresas que estão atuando no segmento, também podem ser oportunidades para a implementação de inovações”, analisou.

Para o executivo, o fato da Giya ter nascido do Grupo Cesbe, que traz consigo uma história de 80 anos de experiência em projetos de grande porte que incluem 10 GW de potência instalada em geração e transmissão de energia, os coloca em uma situação ao mesmo tempo privilegiada e desafiadora. “Por um lado, temos recebido consultas de investidores interessados desde que o mercado tomou conhecimento de que a Giya iria surgir. Em contrapartida, isso nos desafia a atender a todos com a mesma excelência pela qual o Grupo Cesbe é reconhecido”.

Mercado

O estudo mais recente da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) indica que o uso de energias renováveis no mundo bateu recorde em 2023, com 3.870 GW. Ao todo, foram responsáveis por 86% da nova capacidade instalada ano passado. De acordo com o relatório, a energia solar dominou a expansão de capacidade, sendo responsável por 73% do crescimento observado, seguido pela energia eólica com 24%.

Já em 2023, o Brasil apresentou o maior aumento de geração solar de toda sua série histórica já registrada. A fonte chegou a 36 gigawatts de capacidade instalada, o que fez desse ano um dos melhores no desenvolvimento do setor. O aumento representou 10,6 GW, já que, no início de 2023, esse número estava em 25,4 gigawatts.

Segundo levantamento da Mordor Intelligence, empresa do ramo de análise e consultoria industrial, a geração distribuída de energia solar se consolidou como uma solução inovadora e essencial para atender as demandas energéticas do futuro. Com uma capacidade instalada projetada para alcançar 301,75 GW até 2029, o Brasil se destaca globalmente. No mundo, China e Estados Unidos lideram o setor que, desde 2010, teve sua capacidade aumentada em seis vezes.