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Levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comercializadores de Energia sobre o mercado de energia elétrica em nove países Iberoamericanos mostra que há discussões sobre a ampliação do acesso ao mercado livre no Brasil, Colômbia, Chile e Uruguai. A pesquisa apresentada em evento nesta quinta-feira, 3 de outubro, revela, por exemplo, que os chilenos, que foram os primeiros a abrir o mercado de energia, têm a terceira maior participação do ACL no consumo total do país, com 60,5%. Ficam atrás apenas da Espanha, com 100%, e de Portugal, com 95%.

No Brasil, a porcentagem de consumo no ACL corresponde a 41% da demanda nacional, depois vem a Colômbia, 30%, seguida do México com 25%, enquanto no Equador é 5,7% e no Uruguai  apenas 0,2%.

Como a energia no Brasil é cara, o mercado livre brasileiro acaba se destacando com uma redução  significativa de 49% nos preços para o consumidor,  comparado ao mercado regulado. O Chile vem em segundo, entre os países com dados disponíveis, com 27% de redução na conta.

O diagnóstico da Abraceel foi feito em parceria com a Associação Ibero-Americana de Comercialização de Energia, criada recentemente, com a  proposta de promover a troca de experiências, a liberalização do mercado e a integração entre os países membros. A Aice é formada por entidades de Brasil, Argentina, Chile, Colombia, Equador, Uruguai, México, Portugal e Espanha.

O estudo também mostra que:

– Colômbia, Portugal e Espanha permitem que todos os consumidores escolham o fornecedor. Alguns desses consumidores podem optar por preços regulados;
– No Uruguai, o acesso ao mercado é restrito a consumidores com potência maior que 1.500 kW;
-No Equador, a potência mínima é maior que 1.000 kW;
– México, Portugal e Espanha contam com fornecedor de último recurso ( última instância);
-Colômbia, Espanha, México e Portugal tem modelos de formação de preços por ofertas. No Brasil, no Chile e no Uruguai, o preço é calculado com base no custo marginal de operação, indicado em modelos computacionais;
-Todos os países têm preços horários;
-Portugal levou 11 anos para abrir completamente o mercado.