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A inserção do biogás e biometano no programa Combustível do Futuro, que foi sancionado nesta terça-feira, 8 de outubro, pelo presidente Lula, coloca o energético no mapa dos combustíveis, renováveis. De acordo com Marcel Jorand, CEO da Gás Verde, dez anos atrás não se falava  dessas moléculas, o que mostra os avanços conquistados e o potencial de negócios no Brasil. “Gera uma realidade para as grandes indústrias e multinacionais que estão aqui trabalhando, buscando essa transição energética”, explica.

A Gás Verde produz biometano e emite o crédito de descarbonização. O executivo classifica o momento como importante e lembra que ainda faltam regulamentações que devem ser feitas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. Mas, segundo ele, o viés é de positividade com a sanção do Programa. “Estamos otimistas que virão aí boas coisas no nosso mercado para ajudar a descarbonizar”, analisa.

O Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano, que consta no programa sancionado hoje, estimulará a pesquisa, produção, comercialização e uso do biometano e do biogás na matriz.

Segundo ele, só o gás natural já é capaz de reduzir em 25% as questões da descarbonização. O biometano é um produto que aumenta esse percentual para 95%, tornando-o ainda mais vantajoso quando conjugado com o gás tradicional.

Com cerca de 70% de market share, o CEO da Gás Verde pede mais acesso aos linhas de financiamento, como as do BNDES e o Fundo Clima. A regulamentação do acesso aos gasodutos de transporte também é visto com um outro desafio a ser vencido para deslanche do mercado. “Tem novos entrantes de tamanho muito grande que vão estimular e vão acelerar esse crescimento do novo mercado”, aponta.

Hoje a procura pelo energético já é uma realidade para a Gás Verde. Jorand conta que as grandes indústrias de vários segmentos já enxergam o energético como combustível eficiente para a transição. “Hoje a demanda é muito maior do que a gente consegue ofertar de produtos”, pontua.  Em 2024, o foco da empresa segue na produção das plantas de Seropédica (RJ) e de São Paulo. Em 2025, a construção de novas unidades continua, para que em 2026 a produção esteja em 500 mil m3 de biometano por dia.