Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A projeção da Comerc Energia envolvendo as bandeiras tarifárias indica o patamar verde voltando apenas em fevereiro de 2025, com a melhora dos níveis dos reservatórios a partir de dezembro. “Devemos ter a manutenção dos preços mais altos até janeiro, com redução mais acentuada a partir de março e abril”, ressaltou a analista sênior de Planejamento Energético e Regulatório da empresa, Juliana Suleiman, durante webinar organizado pela Associação da Indústria de Cogeração de Energia (Cogen), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) nessa quarta-feira, 9 de outubro. Atualmente a bandeira está na cor vermelha patamar 2, tendo subido após setembro.

A especialista destacou os desafios recentes para as previsões meteorológicas com a incerteza da configuração do La Niña, maior variabilidade climática e as divergências latentes entre os modelos europeu e americano. Enquanto no primeiro a expectativa é das chuvas voltando a cair na região central do país e se intensificando até final de outubro, acima da normalidade, o outro enxerga o contrário, vendo uma anomalia negativa e o PLD aumentando para o máximo regulatório em novembro.

Sobre o comportamento climatológico deste ano, Juliana salientou que depois dos piores temporais do Rio Grande do Sul, o setor elétrico não contou com boa hidrologia nas bacias do Sistema Interligado Nacional. A realidade foi de anomalias expressivas, principalmente no Centro-Sul e Norte do país, que tem enfrentado a pior seca de seu histórico.

“Tivemos o pior período úmido dos últimos 20 anos, o pior setembro no Norte, Sudeste e consequentemente no SIN, com todas as expectativas de MLT abaixo de 50%, além de altas temperaturas pressionando a carga”, aponta. Desde setembro de 2021 o PLD médio atingiu o máximo regulatório, de R$ 716,80 MWh, no dia 2 e 3 de outubro, tendo o último pico de R$ 1.143,33 o MWh às 19h do dia 3 com o maior acionamento das usinas térmicas.