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Relatório da agência de classificação de risco Moody’s sinaliza que as novas regras do governo federal para a renovação das concessões na distribuição reduzem as incertezas regulatórias, por apoiarem a tomada de decisões de investimento e refinanciamento. De acordo com a instituição, apesar de alguns riscos crescentes para as geradoras de energia não diversificadas, a infraestrutura continua a oferecer oportunidades.

Segundo a agência, a desregulamentação do mercado de eletricidade criou novos caminhos para o fechamento de negócios para as varejistas do setor. O país tinha cerca de 600 fornecedores independentes de energia até o final de 2023, contra 270 em 2018. A matriz verde do Brasil, diz a Moody’s,  e os preços baixos de energia atraíram o setor de data centers e as exportações de produtos que consomem muita eletricidade como alumínio.

Apesar dos riscos, como o de atrasos e curtailment, os projetos eólicos e solares deverão manter a demanda por mais capacidade de transmissão. Mas a Moody’s avalia que os leilões serão mais competitivos do que em 2016 e 2017, o que afastou investidores menos experientes do processo de leilão. A transmissão continuará a ser um negócio fundamental para players antigos, como a Eletrobras.

A qualidade do crédito das 52 empresas não financeiras e de infraestrutura com rating do Brasil continuará a melhorar até 2025. O Ebitda corporativo geral crescerá cerca de 6% este ano e outros 3% em 2025. A volta da força dos setores de serviços e do mercado de trabalho e o aumento real dos salários ajudarão a aumentar a confiança o consumidor. O PIB brasileiro deverá subir cerca de 2,5% em 2024 e 2,2% em 2025, mesmo com o impacto dos juros sobre a capacidade de pagamento da dívida.

Apesar do aumento das taxas de juros no curto prazo, aponta a agência de classificação de riscos,  as métricas de crédito continuarão a melhorar gradualmente para as empresas brasileiras em 2025 após a aceleração da emissão de dívida e refinanciamento em 2024.

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