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A Petrobras vai construir sua primeira planta-piloto para geração de hidrogênio renovável na UTE do Vale do Açu, em Alto do Rodrigues (RN). O projeto, com orçamento total de R$ 90 milhões e realizado em cooperação com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), terá as obras executadas pela WEG. A previsão é que a planta para teste entre em operação no primeiro trimestre de 2026. O projeto já vinha sendo desenhado desde fevereiro deste ano, quando um termo de cooperação entre a estatal e o ISI-ER foi assinado.

O hidrogênio renovável será gerado pelo processo de eletrólise da água com uso de energia solar, que consiste na quebra das moléculas de água por meio de uma corrente elétrica, separando o hidrogênio e oxigênio.

Segundo o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, trata-se de um projeto-piloto fundamental na estratégia da companhia de investir em descarbonização. De acordo com ele, é o primeiro passo para futuras iniciativas comerciais no segmento de hidrogênio sustentável. A produção de H2R a partir da eletrólise da água utilizando energia solar reduzirá a emissão de gases de efeito estufa e promove o uso de recursos naturais no país.

A UFV de Alto Rodrigues, que foi construída originalmente para fins de pesquisa e desenvolvimento, terá capacidade de produção ampliada de 1,1 MWp para 2,5 MWp, suprindo a demanda elétrica da unidade-piloto de eletrólise de 2 MW a ser instalada. A usina de eletrólise será testada em diferentes modos de operação, aproveitando a conexão com a malha de distribuição de energia elétrica e o sistema de armazenamento de energia já instalado na unidade.

O hidrogênio produzido será usado para geração de energia e em estudos sobre a adição em gás natural, alimentando microturbinas cujo desempenho e integridade estrutural serão testados com a mistura desses dois componentes. A Petrobras é a primeira companhia brasileira a estudar os efeitos da adição de hidrogênio renovável ao gás natural em microturbinas.

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