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Menos de um ano depois do evento climático que aconteceu em São Paulo e deixou 2,1 milhões de consumidores sem fornecimento pro até uma semana, a região metropolitana mais povoada do país passou por um novo acontecimento da mesma magnitude. A região atendida pela Enel SP registrou novos desligamentos prolongados como daquele mês de novembro. O vento foi mais forte do que a chuva, a tempestade durou cerca de 20 minutos e varreu a cidade que ainda registra diversos pontos sem fornecimento.
Segundo a nota mais atualizada da distribuidora até 5h40 de hoje, 1,5 milhão de clientes tiveram o serviço normalizado. “A companhia segue trabalhando para restabelecer o fornecimento para 537 mil clientes impactados. As equipes em campo receberam reforço do Rio e Ceará e de outras distribuidoras. Na capital, cerca de 354 mil clientes estão sem energia. Municípios mais impactados: Cotia 36,9mil clientes sem energia, Taboão da Serra, 32,7 mil; e São Bernardo do Campo, 28,1 mil”.
Em setembro, a companhia divulgou um plano de contingência que previa ações para prevenção a eventos extremos e que está em implantação, segundo o presidente da distribuidora, Guilherme Lencastre. De acordo com ele, em coletiva realizada no domingo (13) à noite, ao lado do diretor geral da Aneel, Sandoval Feitosa, a previsão é de que nesta segunda-feira, 14 de outubro, ao final do dia, a cidade deverá verificar o avanço das ações da companhia com a totalidade dos 2.500 profissionais atuando para restabelecer o fornecimento.
Ele relatou que a companhia reforçou a equipe de call center para atendimento aos consumidores. Contudo, o que se viu foram muitas reclamações de falta de previsão de retorno por parte da concessionária.
Outra questão relatada é que por estarem desligadas as redes de energia houve relatos de furtos de cabos.
Ao total, relatou a Aneel foram mais de 2,6 milhões de unidades consumidoras afetadas pelo temporal de sexta-feira, 11, que alcançou a cidade por volta das 19h30. Ao final da noite do domingo eram 67% o número de consumidores religados, apesar disso, o volume foi menor do que no evento de novembro, quando 50% estavam restabelecidos em 24 horas. A Enel relata que a demora maior ocorreu por conta do fato de que esse evento levou à queda de torres de transmissão o que levou à maior demora na recomposição da rede. A Enel SP atende a cerca de 7,2 milhões de unidades consumidoras.
Daqui a pouco o ministro de Minas e Energia realiza uma coletiva para falar sobre a força tarefa com outras concessionárias para a recomposição do serviço em São Paulo.
Veja aqui a coletiva: