Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) projeta que a eficiência elétrica resultará em uma redução de 6,8% no consumo de eletricidade em 2034 na comparação com 2023. Os dados constam no caderno de Demanda e Eficiência Energética publicado na última sexta-feira, 11 de outubro, e mostra que a economia será alcançada por meio de políticas públicas, como as ações do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Aneel e dos Índices Mínimos do segmento.

Entre os destaques, a eficientização elétrica contribui com a redução de 3% do consumo industrial em 2034, ou 11 TWh, enquanto as edificações devem ter a maior parcela dos ganhos: 66% do total, ou 27 TWh em 2034. O montante é de 42 TWh. Já as otimizações em relação ao consumo final energético devem ficar em 6,7% na mesma base de comparação, com uma contribuição de 46% do setor de transportes e de 36% do setor industrial.

O caderno também reforça que o consumo de eletricidade deverá crescer em média 3,4% ao ano, alcançando 870 TWh em 2034. A análise inclui o suprimento por MMGD e autoprodução local. Fonte predominante no segmento residencial, a energia elétrica representa cerca de 1/4 da demanda nas edificações, que devem aumentar essa fatia em 2034 para 53% do consumo no país, com destaque para as residências (26%) e para o setor comercial (20%). A indústria aparece com 41%.

Em relação ao consumo energético, a EPE estima-se que os derivados de petróleo continuem atuando como fonte mais representativa no horizonte em análise. A projeção é de crescimento médio de 2,1% na demanda ao ano. Por outro lado, espera-se um incremento de 2,5% na participação da eletricidade, majoritariamente renovável, e de 1,6% do gás natural.