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A agência de classificação de risco, Fitch Ratings atribuiu rating nacional de longo prazo AAA(bra) à proposta de oitava emissão de debêntures quirografárias da Alupar, que totalizará R$ 850 milhões. A emissão será realizada em série única, com vencimento final em 2034. Os recursos líquidos serão utilizados para alocação em projetos de transmissão e geração de energia.

Vale destacar também que a Fitch classifica a Alupar com rating nacional de longo prazo AAA(bra) e IDRs (Issuer Default Ratings – Ratings de Inadimplência do Emissor) de longo prazo em moeda estrangeira BB+ e em moeda local BBB-, todos com perspectiva estável.

Segundo a agência de risco, os ratings da Alupar refletem o baixo risco de seu negócio de transmissão de energia elétrica no Brasil, com receitas previsíveis e margens operacionais elevadas, provenientes de uma diversificada carteira de ativos, que lhe garante robusta geração operacional de caixa. A empresa também se beneficia de sua atividade de geração, que contribui para diluir riscos operacionais e regulatórios. O IDR em moeda estrangeira é limitado pelo teto-país do Brasil (BB+), enquanto o ambiente operacional brasileiro limita o IDR em Moeda Local.

A Fitch acredita que a Alupar manterá indicadores financeiros condizentes com a atual classificação, mesmo com o fluxo de caixa livre (FCF) negativo esperado para 2026-2028, decorrente de seu elevado patamar de investimentos. A empresa se beneficia de elevada flexibilidade financeira para fazer frente a suas obrigações com desenvolvimento de projetos e para fazer as rolagens de dívida necessárias.

A Fitch considera os novos investimentos da Alupar importantes para sustentar receitas significativas dentro do grupo. Dos R$ 2,6 bilhões da RAP dos ativos operacionais consolidados no ciclo 2024/2025, R$ 784 milhões (30% do total) estão associados a concessões que expiram de 2030 a 2032. A companhia foi ativa nos últimos leilões de transmissão, inclusive em outros países da América Latina, tendo assegurado a entrada de R$ 1,1 bilhão em receitas adicionais assim que os projetos forem concluídos, o que é esperado para ocorrer gradualmente até o fim de 2029. Segundo a agência de risco, a Alupar precisará levantar expressivo montante de dívidas no Brasil e no exterior para executar o plano de investimentos, embora o positivo histórico do grupo no desenvolvimento e na obtenção de financiamento de longo prazo para novos projetos de transmissão mitigue os riscos associados à fase de construção.