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Um último estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) recomenda a implementação da nova linha de transmissão em 500 kV Jauru-Vilhena 2 C1 e a subestação de rede básica 500/230 kV Vilhena 2 para aumentar a resiliência do sistema de transmissão no Acre e em Rondônia.

As obras visam assegurar a continuidade do fornecimento de energia elétrica nesses estados em cenários críticos provocados pelas mudanças climáticas, como os de escassez hídrica na bacia do rio Madeira em 2023 e neste ano. O evento levou ao desligamento completo da hidrelétrica Santo Antônio, fato inédito desde a sua motorização, além do bipolo em corrente contínua que também conecta a UHE Jirau, que operou por um tempo com apenas sete unidades geradoras das 50 existentes.

Além disso, estão previstos reforços no sistema de transmissão da capital Porto Velho. O objetivo é viabilizar a operação dos bipolos do Madeira em modo reverso, o que permitirá o envio de energia de São Paulo para Rondônia, garantindo maior flexibilidade e segurança no escoamento de potência no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Até o final do horizonte em análise (2037), a projeção aponta para investimentos totais de R$ 1,79 bilhão, dos quais R$ 1,29 bilhão se referem às obras determinativas e com benefícios imediatos. São aproximadamente 350 km de novas LTs, uma nova subestação de rede básica e ampliações em instalações existentes, as quais possibilitam quase dobrar a capacidade de importação e exportação de energia do subsistema Norte para um montante de 900 MW.

Já R$ 500 milhões estão associados às indicativas com benefícios condicionados aos estudos de detalhamentos a serem executados. Entre os ativos previstos estão até três compensadores síncronos na subestação Coletora Porto Velho, novas transformações e seccionamentos de linhas da rede básica.