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Nesta terça-feira, 22 de outubro, durante o Energy Solutions Show, realizado em São Paulo, especialistas do setor afirmaram que clientes menores estão procurando cada vez mais a autoprodução e isso gera um potencial gigantesco para os próximos anos. Segundo o gerente comercial da Echoenergia, Andre Breviglieri Almeida, esse movimento vem sendo observado dentro da companhia e ele destacou que o momento para a autoprodução é uma janela que sempre esteve aberta.

Ele afirmou durante a sua participação no evento que do meio do ano para cá, o número de volume de negociações com clientes pequenos na mesa da companhia cresceu significativamente, alcançando os 90% das propostas. O executivo também destacou a relação dos preços da energia para o horizonte dos próximos cinco anos, pois essa percepção subiu cerca de 70% forçando os clientes a tentarem alternativas que sejam mais rentáveis.

Os especialistas também alertaram que metade do preço que se paga de energia são encargos e é necessário o Brasil ganhar competitividade internacional, porém ainda é encontrado pelo caminho dificuldades de captar isso e mudar. Eles afirmaram que é fundamental ter um cenário mais definido e ter mais estabilidade das regras.

Com relação a oferta de energia que o Brasil possui, onde gera mais do que consome, o gerente comercial da Echoenergia declarou que o curtailment é um tema polêmico e no mês passado, setembro, as usinas recém-inauguradas tiveram cortes na ordem de 20%. “Temos que encontrar formas jurídicas para enfrentar esses problemas”, ressaltou.

Já o diretor de energia elétrica da Abrace, Victor Hugo Iocca, alertou que com eventuais aprimoramentos esses debates têm de ser mais estruturados, pois existem benefícios que são de políticas públicas e isso não deve estar na conta de nenhum consumidor. Ele também destacou que muitos estão utilizando do discurso transição para inserir novos custos na conta de energia. “Essa é uma preocupação latente que nós precisamos acompanhar de perto. Olhem para a autoprodução como um fator que vai garantir competitividade”, ressaltou.

O executivo também destacou o cenário que é mais uma oportunidade que o Brasil possui para realmente se alavancar, utilizando todo o seu potencial energético, aproveitando a transição energética para trazer ao país, realmente, a produção de produtos sustentáveis. “O Brasil tem todo esse potencial”.