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A Ocean Winds e a Eletrobras assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) nesta terça-feira, 22 de outubro, durante a 15ª edição do Brazil Windpower, em São Paulo. A meta da parceria entre as duas empresas é o de avançar em estudos e desenvolvimento de projetos potenciais para quando o marco regulatório estiver em vigor, as empresas estarem prontas para investir. Ainda não foi decidido como se dará a parceira em termos societários.
Rafael Munilla, Chief Business Development Officer da Ocean Winds disse que este é apenas o primeiro passo de uma relação. A partir de agora os trabalhos começarão a ser desenvolvidos e as decisões tomadas com o andamento dessa parceria. Dentre as decisões a serem tomadas estão quais os projetos que atualmente a Ocean Winds, uma JV entre EDP e Engie com 50% cada uma, detém que avançarão, ou se novos empreendimentos poderão entrar nesse processo.
“Vamos começar a trabalhar em conjunto em áreas distinta, partilhar conhecimento. Assim já começamos a trabalhar e desenvolver em conjunto, levando em conta diversos fatores e com base em vantagens competitivas, além de dar apoio ao desenvolvimento do marco regulatório para a energia eólica offshore”, afirmou o executivo da OW em entrevista coletiva durante a assinatura do MOU.
Com a assinatura dessa parceria a Eletrobras volta a ter iniciativas voltadas ao desenvolvimento da energia eólica offshore. Leonardo Soares Walter, Diretor de M&A e Desenvolvimento de Negócios na empresa, lembra que anteriormente uma parceria com a Shell, assinada ainda quando a Eletrobras era estatal, não prosperou. Segundo ele, a ideia da parceria é a de estar preparada para quando houver as definições de leilões e blocos offshore. “Essa iniciativa ajuda a acelerar o desenvolvimento diluir riscos em relação a investimentos”, destacou.
O prazo da parceria, destacou o executivo da Eletrobras não está definido e depende mais das ações e da velocidade do governo e de quão rápido for aprovado o marco regulatório para que os próximos passos sejam dados.
A Ocean Winds aponta que direciona estrategicamente seus esforços para o Brasil, devido ao seu potencial para atender à crescente demanda por energia renovável no longo prazo, apoiar a transição energética e gerar oportunidades para a cadeia de suprimentos e para as comunidades locais. Este compromisso não apenas fortalece os objetivos energéticos do país, mas também promove o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico.