Olá, esse é um conteúdo exclusivo destinado aos nossos assinantes
Cadastre-se GRATUITAMENTE ou faça seu LOGIN e tenha acesso:
Até 5 conteúdos
fechados por mês
Ficar por dentro dos cursos e
eventos do CanalEnergia
Receber nossas newsletters e
mantenha-se informado
sobre o setor de energia.
Notícias abertas CanalEnergia
ou
Já sou cadastrado,

Durante o Energy Solutions Show, realizado em São Paulo, nesta terça-feira, 22 de outubro, especialistas de mercado afirmaram que o sistema de armazenamento de energia poderá trazer mais resiliência ao setor elétrico. Eles destacaram que essa é mais uma tecnologia renovável para injetar energia no horário de ponta.

De acordo com o PDE 2034, a necessidade de fornecimento adicional para atender a necessidade de potência começa em 2027, atingindo a ordem de 5,5 GW em 2028 e atingindo mais de 36 GW em 2034. “O sistema de armazenamento vem crescendo e traz mais resiliência para o setor elétrico e ajuda a manter a nossa matriz limpa”, disse a head of consulting services da CELA, Marilia Rabassa.

Porém, a executiva pontou que entre os desafios da tecnologia está a questão regulatória que ainda não está pronta, mas estará disponível a partir do primeiro semestre de 2025. Outro ponto destacado por ela é com relação ao financiamento que é necessário para esse tipo de tecnologia. “Além do financiamento, os incentivos tributários e empilhamento de receitas são necessário”, ressaltou.

Segundo Marilia, para colher os benefícios de um sistema elétrico mais resiliente, limpo e com benefícios aos consumidores são necessários ajustes técnicos e regulatórios que são imprescindíveis para sistemas de armazenamento e trazem discussões estruturantes para o setor elétrico e possibilitam o avanço de benefícios operativos e novas oportunidades, como a redução da intermitência das renováveis, diminuição parcial do constrained-off, flexibilidade operativa, uso eficiente dos recursos, resposta à demanda, microgrids e digitalizaçāo da rede.

Para a executiva da CELA, essa evolução prepara o sistema para uma maior coordenação de recursos distribuídos e soluções inteligentes, impulsionando a modernização e a resiliência do setor elétrico, com maior penetração de tecnologias limpas e descentralizadas.