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A Petrobras está estudando quatro áreas para o desenvolvimento da eólica offshore. Um ano atrás a empresa anunciou também no Brazil Windpower que protocolava o pedido de licenciamento de 10 projetos com 23 GW dessa natureza junto ao Ibama no Nordeste, Sudeste e Sul do país. Contudo, a ausência de marco regulatório ainda é uma das barreiras para o aporte na modalidade.
“Estamos investindo em medição de ventos, colocamos várias boias ao longo da costa e estão sendo feitos testes porque no momento não dá para avançar mais, porque não temos nem arcabouço legal”, afirma o diretor de Transição Energética, Maurício Tolmasquim. “Além disso, existe o problema econômico, mesmo se fosse permitido, ainda é caro, então é uma agenda de estudo e esperando amadurecer a legislação e a tecnologia”, aponta o executivo que participou da 15ª edição do Brazil Windpower nesta terça-feira, 22 de outubro.
Tolmasquim defende que essas medições são importantes porque ajudam no momento em que o marco regulatório estiver definido.
Apesar disso, o diretor afirmou que a meta de ter 5 GW em renováveis em 5 anos, conforme o plano de investimentos de 2024 a 2028 continua. No momento, a meta da empresa continua em aportar recursos por meio de parcerias e em projetos onshore.
“A ideia investir em solar e eólica onshore porque a offshore não tem marco regulatório e não é competitiva”, reforça. “Queremos parcerias com empresas para operação de parques. Será em parceiras com divisão a ser definida posteriormente”, acrescenta.
Mas ele afirma que o investimento só vem a partir da existência da demanda de mercado o que não ocorre atualmente. Ele considera o momento como uma situação conjuntural, mas que estruturalmente o Brasil está bem-posicionado e historicamente vê a expansão do consumo de energia. Por isso, diz que a Petrobras precisa aguardar o momento correto para o aporte, é necessário alcançar o preço que permita viabilizar o negócio.
Mas ressalta que essa situação não é exclusividade da Petrobras, mas sim de todo o mercado brasileiro.
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