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O Setor elétrico precisa revisar todos os seus modelos antes de chegar ao colapso. Essa é a opinião de Luiz Eduardo Barata, Presidente da Frente Nacional dos Consumidores de Energia. O executivo destacou durante o evento Energy Solutions Show, que acontece nesta terça-feira, 22 de outubro, em São Paulo, que não é possível olhar para matriz atual e se guiar pelo modelo antigo. “Não consigo ver uma solução sem uma discussão entre todos os segmentos. O Brasil tem energia muito cara, o que torna a vida do consumidor muito difícil”, destacou.

Carlos Faria, Presidente da ANACE, declarou que é senso comum que o modelo que está sendo trabalhado hoje está ultrapassado. “Em 2017 existia um modelo para separar lastro e energia, modelo esse que inclusive não foi seguido. Ficam adotando modelos de bandeira tarifária quando na verdade deveríamos dar desconto para aqueles que economizam energia, como foi feito há tempo atrás, quando o consumidor economizava energia e gerava descontos na sua fatura. Se com o horário de verão é possível ter economia, por exemplo, porque não adotar?”.

“Em primeiro lugar o modelo que foi usado foi necessário para expandir novos modelos de energia, mas tinha uma característica baseada no mercado regulado que representava 80% do mercado nacional. Não temos térmicas contratadas no mercado livre, por exemplo, porque elas foram todas viabilizadas no mercado regulado. Existia um mantra que o mercado livre não poderia ajudar na expansão do mercado”, relatou César Pereira, Gerente Executivo de Regulação, Informações ao Mercado e Capacitação, da CCEE.

Pereira destacou ainda que aguarda um projeto de lei amplo que tenha uma visão que não é necessário sair revolucionando tudo, mas que a abertura do mercado é ponto importante para todos os consumidores, no entanto, traz desafios que precisam ser tratados como potência.