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A Fitch Ratings removeu a observação positiva e elevou o rating nacional de longo prazo da Eneva e da nona emissão de debêntures para ‘AAA(bra)’, de ‘AA+(bra)’. A perspectiva do rating corporativo é estável. A elevação da classificação do risco veio na sequência da emissão, que captou R$ 3,2 bilhões.
A agência levou em conta ainda, no cenário-base, a aquisição dos ativos termelétricos do BTG Pactual ocorrerá até o final deste ano, uma vez que as condições precedentes foram satisfeitas e as anuências dos órgãos responsáveis já foram obtidas. O valor total da transação é de R$ 2,8 bilhões, sendo R$ 1,7 bilhão pago com ações da Eneva. O valor total pode ser acrescido em cerca de R$ 306 milhões, caso os acionistas de uma das usinas adquiridas exerçam o direito de tag along.
A Fitch considera que as operações ampliarão e diversificarão a base de ativos da Eneva, além de reduzir sua alavancagem financeira. As quatro geradoras a serem adquiridas adicionarão uma capacidade instalada proporcional de 693 MW, podendo chegar a 859 MW caso o tag along seja exercido, com incremento da geração de caixa operacional, o que deve contribuir para a redução da alavancagem líquida para abaixo de 3,0 vezes em 2025.
Segundo a Fitch, o rating reflete a robusta geração operacional de caixa da Eneva, proveniente do favorável modelo de negócios e da destacada posição em geração termelétrica no Brasil. Isso inclui contratos de longo prazo e uma receita fixa relevante para remunerar parcela significativa de sua capacidade instalada. A empresa também se beneficia de suprimento interno de gás natural e tem sido eficiente na reposição de reservas.