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A Empresa de Pesquisa Energética publicou um estudo com uma avaliação prospectiva das margens do sistema de transmissão da região Nordeste para conexão de cargas de produção de hidrogênio. O estudo estimou uma margem total agregada de 3,9 GW no cenário inferior e de 8,35 GW no cenário superior.

Segundo a EPE, o relatório é a primeira etapa do “Estudo prospectivo para inserção de cargas de hidrogênio na região Nordeste”, com previsão de término em outubro de 2025. Esse estudo terá como objetivo avaliar obras prospectivas para o aumento das margens para conexão de cargas de produção de hidrogênio na região.

A EPE tomou a iniciativa de fazer a avaliação inicial para nortear o planejamento da transmissão e trazer uma sinalização para os empreendedores. A margem foi avaliada para oito pontos de conexão em 500 kV (Parnaíba III, Pecém III, João Câmara III, João Pessoa II, Suape II, Messias, Porto Sergipe e Camaçari II), abrangendo todos os estados da região geoelétrica do Nordeste.

Segundo dados do Ministério de Minas e Energia, que é o órgão responsável por receber os protocolos de acesso de consumidores livres à Rede Básica, foram registrados o interesse de 11 projetos que totalizam um montante de 45,4 GW de potência instalada até 2038.

(Fonte EPE)

De acordo com a EPE, a análise foi feita considerando duplas de pontos de conexão em que houve chance de haver influência mútua nos valores de margem à medida que a carga nessas subestações fosse variada. A EPE, no cenário inferior, para a margem da subárea, utilizou o menor valor de margem do ponto individual de cada dupla, enquanto para a margem da subárea, no cenário superior, foi utilizada a combinação mais otimista viável na análise de cada dupla.

Já para a margem da área, no cenário inferior, usou o menor valor de margem do cenário inferior das subáreas que compõem a área, enquanto para margem da área, no cenário superior foi utilizado o menor valor de margem do cenário das subáreas.