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A Eletrobras irá contar em dezembro com um novo centro de monitoramento de ativos. Segundo o vice-presidente de Inovação, P&D, Digital e TI da empresa da companhia, Juliano Dantas, o projeto angariou aproximadamente R$ 100 milhões em investimentos no prédio-sede e irá começar a partir de alguns empreendimentos pontuais para depois a total integração dos segmentos de geração e transmissão.

“O centro vai consumir todos esses produtos tecnológicos, como de I.A, avaliando as anomalias e os insights que as ferramentas irão trazer e tomando decisão para ajudar nossa operação, além da engenharia na construção de novos projetos”, resumiu o executivo em entrevista ao CanalEnergia após a cerimônia de inauguração do Polo de Inovação do Sudeste, nessa sexta-feira, 25 de outubro, na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

A ideia também é monitorar obras e a parte logística de forma remota, a partir de camadas que serão incorporadas ao longo do tempo. Uma que já irá começar incorporada é o projeto Atmos, já operacional e que vem possibilitando a previsão de eventos extremos relacionados a chuva, vento e raios.

VP de Inovação participou da cerimônia de inauguração de um hub tecnológico para atrair empresas e pessoas no Rio de Janeiro (Divulgação Eletrobras)

Já depois da Drone Power e NetCom, Dantas informou que as últimas contratações do programa de inovação foram com a Inspectral, que usa satélites para verificar focos de queimada, e a Umgrauemeio, que instala sensores em torres. São soluções combinadas e que tem conferido uma boa acurácia nas previsões e nas respostas da empresa a esse tipo de situação. “É um desafio em andamento hoje na companhia, rodando em algumas áreas específicas mas com alto potencial de entrar em produção definitiva”, aponta o executivo.

Desde a última conversa com o CanalEnergia, ele destaca o lançamento de mais de 20 desafios de inovação, sendo um por semana nas últimas oito semanas, ritmo que deve seguir até o fim do ano. “Tem outras empresas contratas executando desafios, mas não ainda em definitivo”, acrescenta. Uma das linhas é a digitalização de subestações, desde ampliar conectividade até soluções de monitoramento e predição com sensoriamento de transformadores e outros equipamentos.

Solar com armazenamento térmico

Questionado sobre o projeto de uma planta de energia solar no Nordeste, o VP de Inovação ressalta que se trata de um conceito maior, para um hub de tecnologias renováveis a ser formalizado no interior de Pernambuco e da Bahia, na usina híbrida de Casa Nova (BA), com eólica, solar e baterias e que será concluída em dezembro para comissionamento em 2025. “É um super microgrid para testarmos e desenvolvermos novas tecnologias”, refere.

No caso da usina em PE, a energia será a solar concentrada (CSP), utilizando espelhos para direcionar a luz do sol e aquecer água, que é transformada em vapor para girar uma turbina e gerar eletricidade até em dias nublados, pelo armazenamento térmico. Foi fechado um contrato com a Schlumberger e a construção já começou, com comissionamento previsto até o ano que vem.