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Com foco na transição energética, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas está apostando na coesão e nas parcerias para alcançar os melhores resultados. A extensão da vida útil dos equipamentos eólicos é um dos temas que o Instituto – que é associado a ABEEólica – tem se debruçado a pesquisar. De acordo com João Carlos Cordeiro, Diretor da Unidade de Negócios em Energia do IPT, a busca é por entender o setor estando perto dos vários agentes, o que permitirá avaliar o cenário e criar a melhor solução.

“Nos associamos a ABEEólica para entender os problemas dessa indústria. Vamos resolver melhor os desafios quando estamos mais perto. A missão do IPT é viabilizar e resolver os problemas e o ecossistema de ciência e tecnologia brasileira é muito bom, mas temos que saber usar, essa é a ideia”, explica. Interações já foram realizadas com outros centros de pesquisa, como o Polo Tecnológico de Itaipu, Senai e a Unifei.

Cordeiro conta que o que acontece agora com os equipamentos eólicos já aconteceu com outros segmentos. Projetados inicialmente para durar 20 anos, continuam funcionando além do tempo previsto. Como são ativos caros, ao final desse tempo não serão simplesmente desligados ou substituídos, mas sim monitorados com segurança.

Esse monitoramento da extensão de vida útil das turbinas passa a ter o viés do funcionamento sob supervisão, uma vez que a troca urgente de um aerogerador não é simples. Entram em ação uma série de recursos como sensores e tecnologias para monitoramento adequado de pás e torres. Isso permite que as máquinas eólicas continuem operando, mas agora sob a observação contínua do gerador.

“Você tem uma segurança operacional. Eu sei que ele está operando, já passaram os 20 anos, mas está operando numa condição segura”, avisa.

Outras demandas dos agentes eólicos que o IPT está pesquisando são sobre os custos dos equipamentos, em que máquinas mais baratas deverão envolver a garantia de segurança com o uso de menos material. Outra linha que tem despertado preocupação é a da performance dos equipamentos, para saber se o funcionamento é bom e seguro.

O diretor do IPT acredita que a circularidade será um dos próximos temas de pesquisa no setor eólico. Segundo ele, o aproveitamento de resíduos e o descomissionamento de plantas começam a se aventados.

Ainda sem um marco regulatório aprovado, a fonte eólica offshore há está no radar do instituto. Cogita-se a utilização das plataformas adotadas extrair óleo para servirem de suporte para o gerador eólico offshore. “Mas para fazer isso eu preciso primeiro saber se a plataforma está em condições de receber e por quantos anos vai trabalhar”, conclui.