Há muito tempo os efeitos das mudanças climáticas deixaram de ser eventos pontuais, em lugares distantes do planeta, passando a afetar nosso país de modo cada vez mais intenso e frequente. Ondas de calor, longos períodos de seca e temporais de grandes proporções têm causado impactos severos e provocado um debate em nossa sociedade sobre a resiliência de nosso sistema elétrico e o nível de preparo e proatividade das concessionárias em tais situações.

Como os investimentos na infraestrutura da rede elétrica são caros e de longo prazo, é imprescindível planejá-los de modo objetivo, equilibrando fatores técnicos, financeiros e de riscos associados aos ativos, incluindo resiliência climática, risco reputacional, riscos regulatórios e outros critérios que muitas vezes são avaliados de maneira superficial e qualitativa. Empresas que continuam utilizando processos e ferramentas de análise tradicionais, que muitas vezes limitam o escopo de análise ao retorno financeiro (VPL e TIR) e alguns poucos indicadores técnicos, podem não ter a real dimensão do nível de exposição de risco que estão sujeitas e obter desempenho modesto em indicadores que representam mais valor para a sociedade.

Na falta de metodologias e de ferramentas mais robustas, muitas empresas acabam dedicando muito tempo e recursos para analisar critérios operacionais, econômicos, regulatórios e estratégicos de seus potenciais investimentos e projetos, e frequentemente esbarram em problemas como:

  • Falta de consenso sobre a definição de valor e subjetividade de critérios
  • Tomada de decisões em silos e falta de alinhamento com os objetivos estratégicos
  • Dificuldade em planejar investimentos de longo prazo sem visão clara do futuro
  • Impossibilidade de simular múltiplos cenários da estratégia de investimentos e compreender suas implicações de longo prazo para o negócio
  • Falta de agilidade em redefinir planos frente a situações inesperadas e momentos de crise

Estas limitações e ineficiências prejudicam a transparência e confiança nas decisões tomadas, e acabam corroendo o valor gerado por suas carteiras de investimentos e impactando negativamente no desempenho do negócio.

Como a Copperleaf pode ajudar

A Copperleaf é uma empresa canadense que faz parte do grupo IFS, líder do mercado de software corporativo e de gestão de ativos, segundo a Gartner, com operações em mais de 80 países. A Copperleaf se dedica há quase duas décadas a oferecer uma metodologia e uma solução corporativa de software — líder do mercado — para planejamento e otimização de investimentos de empresas intensivas em ativos, principalmente do setor elétrico. Esta solução apoia estas empresas a tomar complexas decisões de investimento com mais confiança, efetividade e agilidade, permitindo:

  1. Alinhar projetos e programas de investimento com seus objetivos estratégicos;
  2. Modelar e quantificar automaticamente todos os benefícios financeiros, operacionais, de mitigação de riscos e estratégicos dos investimentos numa escala econômica comum, consideradas as particularidades operacionais e regulatórias de cada empresa;
  3. Aplicar otimização baseada em Inteligência Artificial (IA) para encontrar a combinação ideal de projetos, suas alternativas técnicas e momento de execução que maximiza os resultados esperados, respeitando o orçamento, metas e outras restrições aplicáveis;
  4. Obter a visão global do impacto das carteiras de investimentos sobre os indicadores e objetivos estratégicos da empresa em diferentes cenários, com agilidade, e reotimizar automaticamente o plano de investimentos sempre que necessário.

Inúmeras empresas têm obtido benefícios tangíveis expressivos — com ganhos em média de 7 a 20% do valor total de suas carteiras — com a aplicação destas melhores práticas e das capacidades de otimização da solução da Copperleaf, além de redução considerável do tempo de planejamento, de mais de 50%.

Experiências no Brasil

Dentro deste contexto, foi realizado, no último dia 17 de outubro, mais um episódio da websérie Energy TechTALKS, organizado pelo CanalEnergia em parceria com a Copperleaf, onde debateram Alex Vieira, consultor sênior da Copperleaf, e Marcelo Fernandes, engenheiro sênior da área de Gestão de Ativos da Copel, que compartilhou um pouco do histórico de como a empresa paranaense estruturou sua área de gestão de ativos e vem se posicionando na vanguarda no uso de ferramentas mais modernas para aprimorar seu processo de análise e decisão de investimentos em ativos, sendo uma das pioneiras no Brasil a ter implementado a solução da Copperleaf.

No debate, foram apresentados alguns desafios recorrentes na Copel relacionados ao planejamento de investimentos, incluindo:

  • Dificuldade de se obter consenso sobre as prioridades de investimentos
  • Falta de clareza sobre benefícios dos investimentos, principalmente aqueles de natureza intangível, e visibilidade limitada do impacto de longo prazo esperado nos indicadores da empresa
  • Considerável tempo e esforço necessário para discussão orçamentária e priorização de obras e demais investimentos

Foram também apresentados resultados iniciais obtidos com a solução da Copperleaf, que trouxe um maior rigor e uma avaliação mais objetiva de projetos e iniciativas, bem como uma redução expressiva no tempo de avaliação e priorização de investimentos, que proporcionará mais agilidade para a Copel definir e revisar suas estratégias de investimentos.

 Conclusão

A modernização da rede elétrica brasileira e a preparação para enfrentar as mudanças climáticas são desafios complexos que exigem soluções inovadoras e robustas. A adoção de metodologias avançadas e ferramentas de otimização, como as oferecidas pela Copperleaf, pode transformar o planejamento de investimentos, tornando-o mais eficiente, transparente e alinhado com os objetivos estratégicos das empresas. Com isso, é possível não apenas melhorar a resiliência do sistema elétrico, mas também gerar mais valor para a sociedade e garantir um futuro energético mais sustentável.

(Nota da Redação: Conteúdo patrocinado produzido pela empresa)