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A WEG reportou um lucro líquido de quase R$ 1,6 bilhão no terceiro trimestre do ano, esse volume representa um aumento de 20,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado ebitda desses três meses ficou em R$ 2,2 bilhões, alta de 27,9% ante 2023 e a margem dessa linha do balanço avançou 1,1 ponto percentual, para 22,6%.

A Receita Operacional Líquida da fabricante catarinense avançou 22,1% neste trimestre para R$ 9,9 bilhões. A maior parte foi obtida no mercado externo com R$ 5,9 bilhões, alta de 40,6%, mesmo em dólares volume reportado aumentou, em 23,8%. Já no mercado interno houve alta de 1,5%, para R$ 3,9 bilhões.

A companhia explicou que no mercado externo, o crescimento de receita foi suportado pelo desempenho dos negócios Geração, Transmissão e Distribuição (GTD), resultado, principalmente, do volume de entregas na área de T&D na América do Norte. E mais, a atividade industrial continuou aquecida nos principais mercados de atuação, com destaque nas vendas de equipamentos industriais para segmentos como óleo & gás e água & saneamento. Além disso, houve impacto positivo gerado por negócios recém adquiridos de motores industriais e geradores das marcas Marathon, Rotor e Cemp.

No Brasil, a companhia classificou o fornecimento de equipamentos de ciclo longo como positivo, especialmente em soluções ligadas à transmissão & distribuição (T&D), apesar da redução do nível de entregas no negócio de geração eólica. Nos equipamentos de ciclo curto, houve melhora da demanda de motores elétricos e há uma demanda nos negócios de redutores, e motores comerciais e appliance (MCA). Por outro lado, o negócio de geração solar distribuída, continua apresentando menor nível de receita quando comparado com o mesmo período no ano passado.

O segmento de GTD da WEG continua como o segundo maior com 38,9% da receita operacional líquida, atrás de Equipamentos Eletroeletrônicos Industriais (EEI) com 49,3%.

A companhia destaca que em GTD no mercado interno houve desempenho positivo para o negócio de T&D, motivado pelas entregas de transformadores de grande porte e subestações para projetos ligados aos leilões de transmissão e redes de distribuição.

Em geração, a receita foi negativamente impactada pela redução da entrega de aerogeradores, em um movimento já anunciado pela queda da carteira de pedidos. A receita do negócio de geração solar distribuída (GD) segue impactada pela redução dos preços dos painéis solares e consequente impacto nos preços dos produtos, apesar de mostrar evolução em relação ao volume de projetos vendidos.

Em outros países onde a companhia atua destaque para T&D na América do Norte que continua a contribuir para o crescimento do negócio, especialmente, em transformadores para parques de geração de energia renovável e reforço da infraestrutura da rede elétrica nos EUA, aliada à demanda nos demais mercados. Em geração, além da construção de uma carteira de pedidos considerada saudável para os próximos trimestres.

A ROL de GTD no mercado externo ficou em R$ 2 bilhões no trimestre e em R$ 1,8 bilhão no mercado interno. Esses volumes representaram alta de 54,9% e queda de 6%, respectivamente, quando comparados ao mesmo período de 2023.

No acumulado do ano, somando todos os segmentos, o resultado da fabricante mostra lucro líquido de R$ 4,3 bilhões, alta de 9,1% ao analisar a mesma linha do balanço de 2023. O resultado Ebitda avançou 16,2% para R$ 6,1 bihões e a receita operacional líquida fechou setembro em R$ 27,2 bilhões, 13,5% a mais do que no ano passado.

Foram investidos no trimestre R$ 434,9 milhões. A companhia não tem dívida e encerrou setembro com caixa de R$ 3,1 bilhões.