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A Auren Energia registrou R$ 270 milhões de lucro líquido no terceiro trimestre de 2024, revertendo o prejuízo registrado no mesmo trimestre do ano anterior, que havia sido impactado pelo pagamento de impostos relacionados à indenização da Usina Hidrelétrica de Três Irmãos. Esse desempenho reflete a boa performance operacional e do segmento de comercialização além da entrada em operação de novos parques solares.
A receita líquida da companhia atingiu R$ 2 bilhões no trimestre, um valor 25,8% a mais em relação ao R$ 1,65 bilhão registrado no mesmo intervalo do ano passado. O ebitda ajustado foi de R$ 484 milhões, representando um aumento de 6,9% em comparação com o mesmo trimestre de 2024, e uma margem ebitda ajustada de 24%.
No segmento de comercialização, a Auren alcançou R$ 1,69 bilhão em receita líquida, crescimento de 39,5% sobre o 3T23. Segundo a companhia, esse crescimento está associado ao maior volume de energia negociado e ao aumento dos preços médios de energia, impulsionado por um cenário hidrológico recessivo e pelo maior despacho térmico devido à escassez de chuvas.
A gestão e diversificação do portfólio e sua estratégia de posicionamento frente a volatilidade de preços de mercado, permitiram que, ao longo desse trimestre a comercializadora tivesse agregação positiva, no 3T24, de R$ 296,9 milhões relacionado a marcação a mercado de contratos de energia com entrega futura e a realização de ganhos no valor de R$ 108,4 milhões de posições construídas no próprio trimestre e em períodos anteriores.
Vale em setembro foi finalizada a construção do parque fotovoltaico Sol de Jaíba, localizado no norte de Minas Gerais. O projeto entrou em operação comercial com 500 MWac de potência instalada.
Combinação de negócios com a AES Brasil
A Auren Energia deve concluir ainda hoje, 31 de outubro, a aquisição da AES Brasil. Com a combinação de negócios, a companhia passa a operar com uma capacidade instalada de 8,8 GW e expande sua presença nacional com operações em nove estados brasileiros. A Auren passa a somar 39 ativos distribuídos entre fontes hidrelétrica (54%), eólica (36%) e solar (10%).