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A Matrix Energia, comercializadora de energia, fechou contrato com a Marinha do Brasil para fornecimento de energia no mercado livre. A parceria firmada por meio da empresa Emgepron (Empresa Gerencial de Projetos Navais), ligada ao Ministério da Defesa, que atua na gestão de programas estratégicos da Marinha e da indústria naval, terá o fornecimento iniciado nos próximos meses e com duração de 5 anos. A expectativa é com a migração para o mercado livre as forças navais consigam ter uma economia de cerca de 42% em suas contas.

O contrato firmado com a Matrix Energia prevê fornecimento por fontes incentivadas, prioritariamente eólica, solar e biomassa, para 7 unidades da Marinha no estado do Rio de Janeiro. A comercializadora atende ainda outras forças nacionais no estado, como o Exército e Aeronáutica, além de 10 hospitais municipais em contratos firmados com a Prefeitura do Rio do Janeiro.

“O mercado já abriu e existe uma consciência grande do consumidor. Está tendo uma divulgação em massa do que é o mercado livre, e quais as vantagens que ele traz, acho que o grande marco foi a abertura do mercado. Agora é ter consciência de empresas sérias atuando nele com responsabilidade, talvez esse seja o grande desafio. A responsabilidade no fornecimento, responsabilidade de atendimento para o público novo ser bem atendido e querer continuar no mercado livre.” destacou Gilberto Rossi, Gerente Comercial da Matrix Energia.

O Programa Energia Naval, da Emgepron, conta com algumas fases e a primeira é a transição para o mercado livre de energia, que visa a redução de custos, a possibilidade de economia, além de reserva orçamentária, para que possam ser empregadas nas demais fases. A segunda fase é destinada para eficiência energética, onde será possível melhorar a infraestrutura elétrica das organizações militares, reduzindo o consumo e evitando desperdício. Já na terceira fase está a possiblidade de geração distribuída e geração centralizada. Em paralelo ao programa também estão sendo feitas análises de possíveis outros combustíveis para substituir os combustíveis fósseis.

“Isso exige um trabalho atento do Programa Energia Naval e outros programas estratégicos como Navio Polar, em que também fazemos a gerência da construção, capitalização própria da empresa, e com isso buscamos melhores equipamentos de eficiência para redução nos gastos de combustíveis fósseis”, relatou o Contra – Almirante Marcelo Gurgel, Diretor Técnico- Comercial da Emgepron.

O Vice Almirante José Achilles Teixeira, Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Navais, reforçou as diversas fases do programa e destacou que nesse momento a Marinha procurou capitalizar as zonas militares que tem maior necessidade energética. “Procuramos não só reduzir os custos, mas também ampliar nossa matriz energética, que no futuro vai favorecer uma aplicação nos recursos daquilo que nossa atividade inclui que é a segurança marítima e defesa naval para o bem da sociedade brasileira”, afirmou.

A Urca Trading, comercializadora do Grupo Urca Energia, foi outra empresa vencedora do certame e irá realizar a migração do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), em Belém do Pará, para o mercado livre de energia. O período do contrato entre a Urca Trading e a Marinha será de novembro deste ano até setembro de 2029 para um volume de 9.728,93 MWh. A unidade em Belém será a primeira da Marinha na Amazônia a migrar para o mercado livre e consumir energia renovável.

A assinatura do contrato foi formalizada durante a cerimônia que aconteceu na última quarta-feira, 30 de outubro, no Complexo da Marinha, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de autoridades militares e representantes da comercializadoras participantes do leilão.