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A SPIC Brasil e a Recurrent Energy anunciaram uma parceria envolvendo o investimento de aproximadamente R$ 400 milhões no projeto solar Luiz Gonzaga, instalado em Terra Nova (PE), no qual a SPIC Brasil terá 70% de participação. Com 114 MWp e 166 mil painéis, a planta está prevista para entrar em operação comercial em novembro deste ano. O novo complexo já obteve o financiamento de R$ 170 milhões junto ao Banco do Nordeste com prazo de 24 anos. E já possui contratos de venda de energia firmados que totalizam mais de 90% da geração até 2033, parte no mercado regulado e outra no livre.
Este é o terceiro projeto solar da SPIC no país, cuja entrada no segmento deu-se com os Complexos Marangatu (PI) e Panati (CE), inaugurados em junho de 2024. Juntas, as unidades somam mais de R$ 2 bilhões em aportes para 738 MWp. Com a entrada do novo ativo na carteira, a empresa totaliza cerca de 4 GW de capacidade instalada por aqui, sendo mais de 60% de fontes renováveis.
Globalmente, o Grupo SPIC se intitula como maior gerador solar, com mais de 70 GW de potência instalada, tendo no Brasil seu maior mercado fora da China. Aqui a companhia aplicou mais de R$ 14 bilhões em sete anos de operação. Mês passado anunciou investimento bilionário para modernização da hidrelétrica São Simão. Além de Luiz Gonzaga, atualmente a companhia possui mais de 1,7 GW em construção (participação em GNA II, no Porto do Açu) e outros projetos renováveis previstos.