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O Governo de São Paulo iniciou a consulta pública sobre o Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática. Coordenado pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, o documento destaca eixos para a atuação estadual no enfrentamento aos impactos das mudanças climáticas. A consulta vai até 20 de dezembro e visa obter as contribuições da sociedade na definição das ações que serão realizadas nos próximos anos. Os materiais estarão disponíveis no site da Secretaria.

Os eixos temáticos são biodiversidade, saúde única, segurança alimentar e nutricional, segurança hídrica e zona costeira. Além disso, há um eixo transversal – justiça climática – e outro estruturante, focado na infraestrutura. A área de energia é abordada desde a relevância da água para os usos múltiplos até a infraestrutura, com os impactos que um evento extremo poderia acarretar nas instalações.

No documento, há um exemplo de como os impactos climáticos se propagam por meio da infraestrutura, a partir de um evento de início rápido. No caso, uma inundação pode afetar o fornecimento de energia ao atingir uma subestação. A partir daí, a consequência pode ser o comprometimento de serviços urbanos e de tecnologia da informação, além da paralisação do gerenciamento do tráfego.

O Plano tem horizonte de atuação de 10 anos e sua implementação será dividida em ciclos de 3 anos, com foco na atuação estadual, com base nas iniciativas em curso ou já planejadas.

O documento base do Plano ressalta que a crise climática é uma realidade e o planejamento para soluções e estratégias para resiliência de territórios e biodiversidade são essenciais.

Para produzir o documento, as equipes partiram da identificação das principais ameaças climáticas e dos problemas causados por elas para propor ações e subações que buscam melhorar a capacidade de adaptação e resiliência climática no estado. Foram trabalhados, entre outros, os efeitos da elevação da temperatura do ar e do oceano, da alteração na frequência, duração e intensidade das chuvas, das ressacas, das estiagens e secas intensas, das ondas de calor e dos ventos intensos. Cada subação proposta será detalhada em um ou mais projetos a serem desenvolvidos pelas diversas Secretarias de Estado, com o apoio do Comitê Gestor da Política Estadual de Mudanças Climáticas.