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O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico deve discutir nesta quarta-feira (06\11) o estabelecimento de prazo para introdução do critério de flexibilidade na operação do sistema já a partir de 2025. O Operador Nacional do Sistema Elétrico trabalha atualmente com os critérios de energia e de potência, mas falta um indicador que monitore e mensure os recursos disponíveis com capacidade de variar a geração em curto espaço de tempo, para atender o pico da carga.
Segundo fonte do setor, o planejamento já está trabalhando nisso, mas o CMSE quer colocar de forma clara a necessidade de monitoramento da capacidade do sistema. Usinas hidrelétricas e térmicas preenchem o requisito de flexibilidade, um atributo cada vez mais valorizado, diante do crescimento exponencial de renováveis com eólica e solar.
No caso das UHEs, elas são acionadas pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico no inicio da noite, quando a usinas solares deixam de operar e é preciso atender a rampa de carga, aumentando a geração, por exemplo, em 200 MW em apenas 10 minutos, explicou a fonte.
A reunião do comitê acontece na tarde de hoje, no Ministério de Minas e Energia.