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Mesmo em um cenário desafiador com a queda no preço do petróleo e gás natural, o lucro líquido da Petrobras atingiu R$ 32,6 bilhões no terceiro trimestre, subindo 22,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo as demonstrações financeiras, o Ebitda ajustado da companhia totalizou R$ 63,7 bilhões entre julho e setembro, queda de 3,8% e alta de 28% em relação ao segundo trimestre de 2024.
A receita de vendas da petroleira somou R$ 129,5 bilhões no período, aumentando 3,8%, enquanto a dívida financeira foi reduzida em 2,1%, para cerca de US$ 25,8 bilhões, menor patamar desde 2008. Entre diversos reportes, a empresa destacou a geração operacional de caixa de US$ 11,3 bilhões, entre os seis melhores trimestres da sua história, e um Fluxo de Caixa Livre de US$ 6,9 bilhões.
No segmento Gás e Energias de Baixo Carbono, o lucro bruto foi 12% menor em relação ao segundo trimestre do ano e 33,7% inferior na comparação anual, devido à redução do preço médio de venda de gás natural e à necessidade de maior importação de GNL. O preço médio de venda do insumo repercutiu as oscilações do câmbio, bem como os efeitos do prêmio por performance implementado a partir de junho, visando preservar a competitividade da Petrobras no mercado não térmico.
Dividendos
E com a boa performance no trimestre, o Conselho de Administração da companhia aprovou o pagamento de dividendos intercalares no valor de R$ 17,1 bilhões, equivalente a R$ 1,32820661 por ação ordinária e preferenciais em circulação. Os proventos serão pagos em duas parcelas nos meses de fevereiro e março de 2025.