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A matriz elétrica brasileira segue em expansão com a implantação de 256 usinas nos últimos 10 meses. De acordo com os dados compilados pela Aneel, as unidades geradoras que entraram em operação até 31 de outubro somaram 9.353,76 MW de potência fiscalizada, quantitativo superior ao da Usina Hidrelétrica de Tucuruí/TO (8.535 MW), a segunda maior do país. O salto de entrada em operação em outubro foi o maior observado este ano: somente no mês, a ampliação foi de 1.533,88 MW, com 39 novas usinas.
De acordo com a Aneel, do total de 9,35 GW em 2024, 90,22% da potência instalada é proveniente das fontes solar fotovoltaica (48,59%) e eólica (41,43%). Entre as 256 novas usinas implantadas no ano, estão 119 solares fotovoltaicas (4563,87 MW), 109 eólicas (3.875,30 MW), 20 termelétricas (869,70 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (40,29 MW) e duas são centrais geradoras hidrelétricas (4,60 MW).
O avanço da matriz em outubro se deve a novas 39 usinas, sendo 19 usinas eólicas (688,90 MW), 15 centrais solares fotovoltaicas (514,01 MW), quatro usinas termelétricas (325,88 MW) e uma pequena central hidrelétrica (5,10 MW).
As usinas que iniciaram operação comercial em 2024 estão instaladas em 16 estados nas cinco regiões do país. Os destaques, em ordem decrescente, são Minas Gerais (2.239,34 MW), Bahia (2.171,00 MW) e Rio Grande do Norte (1.775,85 MW). Considerando o mês de outubro, o estado com maior expansão foi Minas Gerais, com 13 novas usinas e uma ampliação na oferta de 442,17 MW. Pernambuco ficou em segundo lugar, com quatro usinas e 380,10 MW adicionados à matriz elétrica.
Em 1º de novembro, o Brasil somou 207.029,1 MW de potência fiscalizada, de acordo com dados do Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 84,80% das usinas são consideradas renováveis.