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Tendo 2,9 GW em usinas chegando ao fim de seus contratos, o leilão de reserva de capacidade que deve acontecer no ano que vem é tido como fundamental para a Petrobras. A avaliação foi feita pelo diretor executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da companhia, Maurício Tolmasquim.Temos falado com o ministério (MME) sobre o leilão, com as térmicas a gás flexíveis sendo cada vez mais importantes para o sistema elétrico por conta das renováveis intermitentes”, disse o executivo em coletiva de imprensa nessa sexta-feira, 8 de novembro.

Tolmasquim reforçou as projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que apontam cerca de 14,5 GW podendo deixar o Sistema Interligado Nacional (SIN) por conta de fins de contrato ou vida útil, o que coloca ainda mais importância no certame, que ainda não tem data definida. A companhia possui atualmente 4,9 GW e irá participar da competição com suas térmicas existentes, além de um novo projeto de 400 MW, do Complexo Boaventura (RJ).

Sobre o novo plano de investimentos até 2029, que pode chegar a US$ 110 bilhões, a presidente da empresa, Magda Chambriard, disse que a questão ainda não foi definida, mas que o segmento de exploração e produção de petróleo e gás segue sendo o foco, para que as refinarias produzam combustíveis cada vez mais limpos e renováveis.

Entre outros destaques, ela informou que a Petrobras atingiu nesse último trimestre a responsabilidade pela geração de 31% de toda energia primária do país. E que até o final do ano terá a capacidade de ofertar 21 milhões de metros cúbicos de gás por dia, com o avanço dos dois principais projetos relacionados. “Estamos completando o Trem 2 do projeto Rota 3 e a previsão é para término até o fim do mês para chegar em dezembro na capacidade total”, pontua.

Por fim, Magda salientou o novo código de ética lançado pela companhia, revisado com a participação aberta de todos os funcionários, e que apontam para um padrão de governança e integridade referencial para todo o país.