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O Parque Tecnológico do Mar de Angra dos Reis (RJ) selecionou dez projetos para um período de incubação. Entre eles constam três envolvendo energia elétrica: da Uapê Energias Solares, para usinas fotovoltaicas flutuantes e tecnologia de P&D; da Costa Verde H2V, com foco no hidrogênio gerado a partir de painéis solares; e da Seahorse Wave Energy, oriunda da COPPE/UFRJ, e que prevê a Dessalinização de Água por Energia das Ondas, através de um sistema de bombeamento de alta pressão.

As três representações tiveram as melhores notas entre as dez iniciativas escolhidas pelo ecossistema de inovação, ficando atrás na classificação geral apenas para um projeto relacionado à sociedade e meio ambiente, da empresa Marulho. Outros segmentos representados na lista são Saúde, Tecnologia da Informação e Alimentos e Bebidas. Na última quinta-feira (07), os representantes de empresas, startups e universidades apresentaram seus pitches para desenvolvimento.

Startup ligada à empresa norueguesa prevê entrega dos primeiros projetos flutuantes no Brasil em 2025 (Ocean Sun)

Uapê

Criada em 2021, a startup que tem apoio da empresa norueguesa Ocean Sun tem em seu uma referência em Tupi-Guarani, que significa Vitoria Régia, ilustrando o propósito de uma usina solar flutuante. Com menos uso de materiais, menor necessidade logística, a ideia é entregar os primeiros projetos no segundo trimestre do ano que vem, galgando já possíveis clientes no Brasil. O investimento varia entre R$ 5 a 7 o Wp.

Costa Verde H2V

Este outro projeto ainda em gestação prevê uma usina de hidrogênio em 2025 de 25kW a R$ 2 milhões, para produção de 5Nm³/h de hidrogênio renovável utilizando água de reuso e dessalinizada, para depois uma planta destinada a produção de energia limpa a partir do H2, em 2027. O objetivo é substituir a fonte de energia de frotas marítimas e terrestre por soluções com H2V ou derivados, e depois a geração do vetor energético para armazenamento de excedentes.

Polo de inovação inaugurado nesse ano conta com sala de robótica, corte a laser e impressão 3D e laboratório de treinamento em TI (Divulgação)

Seahorse Wave

Já a startup oriunda da COPPE/UFRJ nesse ano tem participado na execução de projetos de P&D com companhias de energia como Tractebel, Eletrobras, Furnas, Petrobras, Eletrosul e UTE Norte Fluminense, tendo já cinco Registros de Patentes junto ao INPI, sendo duas já concedidas.

O caso em questão é a dessalinização da água sem uso de eletricidade, mas a partir de um sistema de bombeamento de dupla ação. A empresa instala a usina, exerce O&M, fornece (vende) a água potável para a concessionária local, que por sua vez a distribui (vende) para o consumidor final. Pensando em sistemas similares, a Seahorse afirma não ter conhecimento de competidores no Brasil, citando como exemplo global um case no Canadá, da Oneka Technologies, com produção diária de 1m³.