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Nos últimos anos, a Alupar arrematou vários lotes de transmissão fora do Brasil, com retornos mais atrativos do que o observado em território nacional. Hoje o pipeline da companhia conta com um capex de US$ 500 milhões para fazer no Peru, US$ 200 milhões para fazer no Chile e mais US$ 200 milhões para Colômbia, considerando o projeto que já estão terminando.

Segundo a companhia, o cenário no exterior é tão competitivo quanto o cenário aqui do Brasil, a diferença talvez é que os mesmos players que concorrem com eles aqui são os mesmos que concorrem nesses países.

Leilão

Com relação ao leilão de transmissão do ano que vem, a companhia não afirmou sua participação, porém declarou que o certame é pequeno e vão analisar mais um pouco. O diretor-presidente da Alupar, José Luiz de Godoy Pereira, afirmou durante teleconferência realizada nesta sexta-feira, 08 de novembro, que o retorno do último leilão foi agressivo, mas o mercado tem mudado bastante e por isso disse que ainda é cedo afirmar a participação.

Curtailment

Com relação ao curtailment, a companhia foi impactada, mesmo 85% do negócio sendo transmissão. Segundo o diretor, o impacto foi pequeno, mas ocorreu. “Esse processo reduziu bastante em outubro, porque tinha uma linha que estava há quase dois anos atrasada e essa linha estava causando, principalmente no estado do Ceará, um agravamento do curtailment. Com a entrada da operação, nós melhoramos aí cerca de 90% do curtailment nos projetos do Ceará”, explicou. Já com relação ao Rio Grande do Norte, ele declarou que observa um corte um pouco mais baixo, em torno de 15 a 20%.

Para finalizar, o executivo destacou que discussões estão ocorrendo no setor e que não é um caso específico da Alupar. Segundo ele, é uma discussão que vai ter que se chegar num consenso, pois tem empresas extremamente prejudicadas.