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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta sexta-feira (08/11) que é preciso modernizar a cadeia nuclear no Brasil, e defendeu a conclusão da usina de Angra 3, que chamou de mausoléu. Segundo Silveira, com os pequenos reatores modulares, essa será a energia que vai sustentar os datacenters e novas tecnologias como a inteligência artificial.

“Nós temos que olhar a cadeia nuclear além de Angra 1, Angra 2 e aquele mausoléu, que nós vamos deixar de ser, de Angra 3, que nós temos que terminar. Nós temos que olhar a cadeia já pensand0 nos pequenos reatores nucleares. Num pais transcontinental como o Brasil, não há solução para a energia limpa e renovável sem essa fonte energética,” disse, durante o lançamento do Plano Decenal de Energia 2034. O empreendimento de 1405 MW de potência instalada foi incluído no PDE.

Para o ministro, é inaceitável que o Brasil tenha a sétima maior reserva de urânio do mundo, conhecido apenas 26% do seu subsolo. Ele acredita que muitas jazidas potenciais não são declaradas por mineradores privados, porque a legislação não permite que empresas privadas explorem essas jazidas. “Nós temos mais do que uma Petrobras enterrada no Brasil e que tem que ser utilizada de forma adequada. O Brasil tem que ser, como diz a Constituição, o controlador dessa cadeia,” disse Silveira,  acrescentando que o setor pode contar com a sensibilidade do presidente Lula para que a cadeia com um todo avance de forma mais vigorosa e mais rápida.

O governo ainda não aprovou formalmente a retomada de Angra 3, já que a  proposta precisa ser aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética, em reunião prevista para o início de dezembro. A modelagem com o arranjo financeiro que vai permitir a conclusão da usina já foi apresentada pelo BNDES, mas ia passar por alguns ajustes antes de ser submetida ao CNPE.

Foram investidos até agora na usina cerca de R$ 12 bilhões e serão necessários mais de R$ 20 bilhões para sua conclusão até 2031.