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A Eneva fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 102,7 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 86,9 milhões registrado no mesmo período do ano passado. A companhia divulgou seus resultados financeiros, reportando Ebitda consolidado de R$ 1,1 bilhão, aumento de 27,2%, enquanto a receita operacional líquida chegou a R$ 2,6 bilhões, subindo 8,4%.
Os investimentos somaram R$ 966,9 milhões, crescendo 35% na comparação anual. Já a dívida líquida da companhia teve queda de 4,7%, ficando em R$ 15,3 bilhões. Assim, a alavancagem consta em 3,53 vezes ao fim de setembro, contra 4,22 vezes em 2023.
À exceção da UTE Porto de Sergipe I, a empresa contou com despachos em quase a totalidade de seus ativos térmicos da Eneva no trimestre. O volume médio foi de 39% ante 14% na relação anual, com a geração bruta chegando a 3.723 GWh, mais do que o dobro dos 1.406 GWh no ano passado. A geração foi principalmente por ordem de mérito, decorrente da piora do cenário hidrológico, acentuada em setembro, além do atendimento à ponta de carga ao longo do trimestre.
Na fonte solar, a geração líquida do complexo Futura 1 apresentou redução de 2,8% frente ao trimestre anterior, e 22,1% superior na comparação anual. A produção do parque totalizou 357 GWh, com 91 GWh frustrados, principalmente pelas restrições impostas pelo ONS e que ocasionaram cortes na geração.