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Após reverter o prejuízo registrado no terceiro trimestre de 2023 para um resultado líquido positivo de mais de R$ 102 milhões entre julho e setembro, a Eneva vê com bons olhos o último trimestre desse ano e espera fechar o período com um lucro ainda maior. Entre os motivos são esperados mais despachos térmicos, maior operação da Termopernambuco, da qual é fornecedora do gás, além de outras frentes de negócio como contratos do tipo Small Scale.
“Apesar das boas perspectivas não pensamos em dividendos adicionais e sim ficar no mínimo regulatório para fazer frente aos investimentos”, disse o diretor de Finanças e RI da empresa, Marcelo Habibe, durante teleconferência ao mercado nessa quarta-feira, 13 de novembro.
O diretor-presidente, Lino Cançado, ressaltou ser preciso ver se o volume de chuvas esperado para os próximos meses irá se confirmar, afirmando que o complexo Parnaíba teve despacho na primeira semana deste mês e que terá agora a exportação de energia para a Argentina, com perspectiva real de efetivação desse quadro para novembro e dezembro.
Sobre o modelo Small Scale, o primeiro contrato, firmado com a Copergás, prevê o suprimento a partir de suas concessões na Bacia do Parnaíba, com a última etapa do processo acontecendo nas plantas de regaseificação da companhia pernambucana em Petrolina e Garanhuns, que serão operadas pela Eneva, que está prestes a operar a unidade de liquefação de gás natural Parnaíba SSLNG.
“Estamos com a planta em fase de testes, corrigindo algumas anormalidades naturais e devendo atingir a capacidade nominal até o fim da semana”, informa Cançado, que também destaca que os custos de R$ 17 milhões nesse negócio no último período (frente a uma receita de R$ 14 milhões), decorreu da movimentação da carga de Azulão até Parnaíba, além de alguns custos relacionados ao começo da operação.