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A Shell Brasil assinou um convênio com a Fapesp, Unicamp, UFSCar e USP para viabilizar 15 novos projetos de pesquisa e desenvolvimento dentro do Centro de Inovação em Novas Energias (CINE). Ao longo dos próximos cinco anos, o foco dos estudos será aprimorar tecnologias para produzir energia usando fontes renováveis e processos de baixa pegada de carbono. A busca foca em maior eficiência, economia e sustentabilidade.
As iniciativas serão divididas em quatro programas de pesquisa que se interconectam: Geração de Energia, Armazenamento Avançado de Energia, Hidrogênio Verde e Design Computacional de Materiais. Inicialmente, a equipe científica envolvida será formada por pesquisadores ligados a 11 instituições de ensino e pesquisa brasileiras.
Nessa etapa serão investidos R$ 82,4 milhões, dos quais R$ 62,4 milhões financiados pela Shell, por meio da cláusula em PD&I (Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação) da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Já a Fapesp investirá os R$ 20 milhões restantes. Fundado em 2018 pelas duas corporações, o CINE pesquisa tecnologias alinhadas com as necessidades do mercado e com os desafios energéticos atuais.
Na linha de Geração de Energia, destaca-se um projeto de energia solar que usa material inovador baseado em cristais de perovskita, matéria-prima mais barata e com menor pegada de carbono em sua fabricação quando comparado ao painel de cristais de silício. Serão criados protótipos para testes em ambientes representativos.
O Armazenamento Avançado de Energia visa aprimorar tecnologias de Storage, com melhor desempenho e custo acessível, no intuito de compensar a intermitência das renováveis. No caso do Hidrogênio Verde, o projeto almeja identificar materiais que ajudem na redução de custos de componentes-chave dos eletrolisadores. Os pesquisadores também buscam oportunidades na melhora de eficiência destes equipamentos, através de estudos avançados no tema.
Já a área de Design Computacional de Materiais contará com as ferramentas de computação e inteligência artificial (IA) do CINE para realizar análises de viabilidade de cenários, avaliando de antemão a probabilidade de sucesso de alguns caminhos de desenvolvimento dos demais programas, encurtando a rota de sucesso da tecnologia em análise.