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O Grupo Equatorial Energia encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido consolidado de R$ 990 milhões, subindo 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A companhia divulgou seus resultados financeiros, reportando aumento de 13,7% no Ebitda, que chegou a R$ 3,2 bilhões, enquanto a receita operacional líquida somou R$ 12,3 bilhões, representando um crescimento de 18,5%.
Em relação aos custos e despesas operacionais, houve uma alta de 7,6%, para R$ 1,4 bilhão. A dívida líquida totaliza R$ 41,6 bilhões, evidenciando incremento de 13,5%, com a alavancagem de 3,2x em relação ao Ebitda, ante 3,6x de um ano antes. Já os investimentos da empresa envolveram R$ 2,4 bilhões no período, reduzindo 20% na comparação anual. Os aportes foram focados em distribuição, ativos elétricos e obrigações especiais, enquanto os segmentos de transmissão e renováveis tiveram reduções.
DEC e FEC
O volume total de energia distribuída computou um crescimento consolidado de 6,7%, com as perdas mantendo-se nos níveis regulatórios. Quanto aos indicadores de qualidade, três das sete concessões do grupo estão dentro do limite regulatório. Destaque para reduções no DEC da Equatorial Goiás e Piauí (-1,6h e -1,0h), e na visão acumulada 12 meses, recuos na CEA (-2,2h), em Goiás (-1,9h) e no Maranhão (-1,5h). Nas concessões do Pará e de Alagoas, a companhia aponta que a piora momentânea dos indicadores é resultado do processo de transição de equipes terceirizadas.
Na CEEE-D, a Equatorial reporta que o aumento do DEC se deve aos seguidos eventos climáticos que tem afetado o Rio Grande do Sul, que neste trimestre contou também a incidência de ciclones extratropicais e dificultam a manutenção de rede pela grande mobilização de equipes voltadas para atendimento emergencial. Apesar das mecânicas de expurgos do indicador, parte do impacto causado na rede não pode ser expurgado, aumentando o indicador.