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A segunda revisão semanal do Programa Mensal de Operação de novembro mostra a recuperação dos volumes de reservatórios no Sudeste/Centro-Oeste em um nível mais acelerado do que era previsto semana passada. A nova projeção de volumes ao final do mês é de 44,8%. Esse movimento confirma a reversão das estimativas do Operador Nacional do Sistema Elétrico que, esperava deplecionamento ao longo do período ante o nível do final de outubro.

Outro submercado no qual se espera elevação é o Nordeste que poderá chegar ao próximo dia 30 com 45,6% do uso da sua capacidade total. Nos outros dois, o ONS projeta redução, sendo 57,8% no Sul e 53,7% no Norte.

Esse comportamento do nível dos reservatórios tem como base a previsão de queda da carga de forma mais acelerada no SE/CO, em -5,5% ante o mesmo mês do ano passado. Nos outros submercados é esperada alta, sendo de 4,1% no Sul, 1,5% no NE e de 8,3% no Norte. No total a carga deverá recuar 1,5% ante a projeção de estabilidade na semana passada.

Enquanto isso, as afluências continuam a aumentar no SE/CO. A estimativa agora é de que a energia natural afluente fique em 124% da média de longo termo nesse que concentra 70% da capacidade de armazenamento do país. Nas demais regiões, a ENA está calculada em 82% no Sul, 72% no NE e em 86% da MLT no Norte.

Assim o custo marginal de operação médio recuou de forma expressiva ante o valor da semana que termina nesta sexta-feira. O valor está em R$ 64,95 por MWh em todo o país, resultado da carga pesada em R$ 66,38 a média em R$ 65,55 e a leve em R$ 64,12 por MWh.

Apesar desse valor de CMO o despacho térmico planejado é de 4.954 MW médios, sendo apenas 704 MW médios por ordem de mérito. A maior parte, ou 4.119 MW médios, está classificada como inflexibilidade e ainda há outros 131 MW médios por restrição elétrica.

No IPMO, o ONS ressalta que esse despacho térmico, indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, gera um custo de operação esperado para a semana operativa atual de R$ 105,2 milhões. Já para as próximas semanas do mês, a média do custo de operação esperado é de R$ 88,4 milhões.