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A Petrobras e o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER) lançaram o projeto da primeira planta-piloto da companhia para produção de hidrogênio renovável. Com o objetivo de possibilitar testes sobre a tecnologia, o que inclui, além da produção, possíveis modelos de negócio e potenciais usos, o desenvolvimento da unidade acontecerá na Usina Termelétrica do Vale do Açu (Termoaçu), no município de Alto do Rodrigues, no Rio Grande do Norte. Com aporte de R$90 milhões, projeto tem previsão de duração de três anos e sua operação está programada para 2026.
A Petrobras citou o hidrogênio renovável como estratégico para descarbonizar suas operações em áreas como o refino e também para o desenvolvimento de novos produtos. A companhia é a maior consumidora nacional de hidrogênio cinza, produzido a partir do gás natural, para o qual o produto renovável, produzido com água e fontes de energia como a eólica e a solar, é considerado alternativa.
Segundo Maurício Tolmasquim, diretor de Transição Energética da companhia, o hidrogênio está no centro da estratégia da Petrobras. Além disso, está no centro da estratégia de transição energética. “Ele é um pouco o elo de tudo o que a gente faz. E é fundamental no processo de refino para produzir, por exemplo, o SAF (combustível sustentável de aviação) e o diesel R, o diesel com conteúdo renovável”, afirmou.
O hidrogênio renovável será produzido a partir de eletrólise, um processo físico-químico que utiliza a energia de fontes renováveis, como eólica e solar, para separação do hidrogênio da água. Por esse motivo, a região foi considerada como um ambiente propício aos investimentos, visto que o Rio Grande do Norte é considerado um dos líderes na produção de energia eólica, além de possuir uma termelétrica, que tem acesso à água, a uma subestação, e também o Senai, com quem a Petrobras mantem uma parceria para desenvolver projetos.