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Após apresentar um lucro líquido de R$ 3,2 bilhões no terceiro trimestre de 2024, a Cemig recebeu na última quinta-feira, 14 de novembro, a notícia de que seu sócio controlador, o Governo do Estado de Minas Gerais, protocolou na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) um projeto de lei (PL), que tem como objetivo transformar a companhia em uma corporação.
Para o presidente da Cemig, Reynaldo Passanezi Filho, esse movimento, que ainda passará por todo o trâmite legislativo, é um passo importante para a reestruturação da companhia e pode marcar uma nova fase. Ele ainda explicou que a transformação da Cemig em uma corporação depende tanto da aprovação da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) quanto do PL (Projeto de Lei). “Se ambos forem aprovados, a transformação pode seguir em frente. No entanto, se apenas o PL for aprovado, é possível que seja necessário um referendo, conforme a Constituição, para validar a mudança”, ressaltou.
Durante a teleconferência com investidores realizada nesta segunda-feira, 18 de novembro, Passanezi afirmou que a companhia obteve o melhor ranting da história (AAA) e, segundo ele, isso mostra o reconhecimento pelos consistentes resultados e a geração de caixa, além de uma diversificada base de ativos e disciplina na alocação de capital.
Ele também destacou a conclusão da venda da Aliança Energia, e que receberam R$ 2,7 bilhões com registro de ganho de capital de R$ 1,6 bilhão.
Venda de participação na Taesa
Quando questionado sobre a possível alguma evolução no processo de venda de participação da Taesa, o executivo afirmou que de fato não tem novidades, mas que assim que tiver será informado através de um edital.