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O G20 emitiu na noite da última segunda-feira, 18 de novembro, uma declaração conjunta ao fim do primeiro dia da reunião do grupo, em que destaca o empenho em apoiar os países em desenvolvimento na resposta a crises e desafios globais e no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. No documento, é reforçado o compromisso assumido em 2009 de eliminar gradualmente e racionalizar a médio prazo, subsídios ineficientes a combustíveis fósseis dando apoio aos mais pobres e vulneráveis.
O desenvolvimento sustentável, transição energética e ação climática foram considerados prioridades pela presidência brasileira do G20.
Nessa seara, o G20 reafirmou os compromissos de intensificar ações urgentes para enfrentar as crises climáticas, assim como a Convenção da ONU sobre Mudança do Clima e o acordo de Paris. Os países do grupo apoiam os esforços para triplicar a capacidade global de energia renovável e duplicar a taxa média anual global de melhorias na eficiência energética por meio de metas e políticas, assim como também apoiam a implementação de outras tecnologias de emissão zero e baixa emissão até 2030.
A declaração destaca que com apenas seis anos para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, há progresso efetivo em apenas 17% das metas dos ODSs, ao mesmo tempo em que quase metade está mostrando um progresso mínimo ou moderado, e em mais de um terço o progresso estagnou ou até mesmo regrediu.
O G20 diz compreender e reconhecer a gravidade da mudança do clima e reafirmou a meta de temperatura do Acordo de Paris e o compromisso de emissões líquidas zero até 2050. O texto ressalta a necessidade de mais colaboração e apoio internacional, inclusive para ampliar o financiamento e investimento climático público e privado para os países em desenvolvimento, deixando a inovação tecnológica acessível e apoiando estratégias industriais verdes.
A criação pela presidência brasileira do G20 da Mobilização Global contra a Mudança do Clima foi elogiada pelo grupo. Outra promessa da declaração é acelerar a reforma da arquitetura financeira internacional de modo que ela possa enfrentar os desafios do desenvolvimento sustentável, da mudança do clima e dos esforços para erradicar a pobreza.
O grupo pretende apoiar a construção de plataformas nacionais como instrumentos para impulsionar o financiamento sustentável em mercados emergentes. Essas plataformas funcionariam como instrumentos de mobilização do capital público e do privado para financiar projetos e programas em países em desenvolvimento.