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O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, lançou nesta terça-feira, 19 de novembro, a Aliança Global pela Energia Limpa. A iniciativa em prol da transição energética foi anunciada no G20, reunião de lideres das maiores economias do mundo, que acontece no Rio de Janeiro, e tem a companhia de paises como o Brasil, Austrália, Barbados, Canadá, Chile, Colômbia, França, Alemanha, Marrocos, Noruega e Tanzânia. Estados Unidos e a União Europeia também participarão.
Na cúpula, o primeiro-ministro e o Presidente Lula confirmaram a parceria, dizendo que ela acelerará o movimento global por energia limpa ao unir países desenvolvidos e em desenvolvimento aos dos hemisférios Norte e Sul. A aliança trabalhará em conjunto e compartilhará melhores práticas e conhecimento para cumprir os compromissos da COP28, de triplicar a energia renovável e dobrar a eficiência energética.
O premier quer restaurar o papel do Reino Unido como líder climático no cenário mundial. Segundo ele, esta é uma oportunidade única em uma geração para garantir um enfrentamento da crise climática, ao mesmo tempo em que se proporciona mais empregos e crescimento. Ele almeja que as ambições britânicas de energia limpa se tornem globais e considera positivo que outros países também estejam engajados no movimento.
A Global Clean Power Alliance terá ‘Missões’ para abordar os desafios mais críticos da transição energética. A primeira, a Financeira, será publicada hoje e copresidida pelo Brasil, aproveitará a liderança política necessária para desbloquear o financiamento privado em grande escala, para que nenhum país em desenvolvimento seja abandonado.
Há ainda um compromisso de apoio aos países na construção de plataformas de investimento e de fornecer a assistência necessária para que um financiamento limpo aconteça. Esse apoio já havia sido sinalizado na Declaração do G20, divulgada ontem.
Starmer quer tornar a Grã-Bretanha uma superpotência de energia limpa, ao investir em fontes produzidas internamente para acabar com a exposição nacional aos mercados de combustíveis fósseis e a países com regimes ditatoriais. O Reino Unido é um grande player de energia eólica offshore. Dados divulgados pelo governo britânico revelam que desde julho, já foram £ 34,8 bilhões de investimentos privados em indústrias nacionais de energia limpa. Já são 640 mil pessoas em empregos verdes no país. O número mostra um aumento de 20% de 2020 a 2022, com uma taxa de crescimento quatro vezes acima que o emprego geral no Reino Unido.
Desde que o novo primeiro-ministro assumiu o comando, o governo suspendeu a proibição da energia eólica terrestre, prometeu acabar com novas licenças de petróleo e gás e lançou a nova empresa nacional de energia limpa, a GB Energy.