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A Thymos Energia estima que para zerar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) até 2050, o setor elétrico mundial deve atingir investimentos anuais de US$ 2,2 trilhões, gradativamente. De acordo com a empresa, o montante é necessário para a modernização e digitalização dos sistemas elétricos para que se adaptem às novas tecnologias e formas de consumir energia.

A análise faz parte do estudo elaborado pela consultoria em parceria com a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia sobre o CIGRÉ Paris Session 2024, um dos maiores encontros globais do setor elétrico. Os dados serão apresentados amanhã na edição 2024 do Encontro Anual do Mercado Livre, evento realizado nesta semana pelo CanalEnergia, Informa Markets em parceria com a Abraceel.

Além de uma transição energética para fontes renováveis, os países terão que ampliar a oferta de geração de energia para suportar o crescimento previsto do consumo. A demanda global por eletricidade, impulsionada pela expansão populacional e pela eletrificação de processos industriais e de transporte, deve aumentar mais de 150% até 2050, tornando necessários investimentos robustos em infraestrutura.

O crescimento da demanda global por eletricidade até 2050 é impulsionado pelas economias emergentes. O  crescimento anual da demanda por eletricidade de cerca de 5% coloca a Índia atrás apenas da China e dos Estados Unidos em termos de consumo de eletricidade até 2050 em todos os cenários avaliados. Outras economias de mercado emergentes e em desenvolvimento também têm um crescimento robusto da demanda decorrente do aumento populacional, desenvolvimento econômico e aumento da renda. Em economias avançadas, o crescimento da demanda por eletricidade é menor, variando entre 1,4% a 2,4% ao ano.

Em geral, o uso de medidas voltadas à eficiência energética, além de programas de resposta da demanda serão importantes para a operação dos sistemas elétricos em todo o mundo.

Um caminho para se atingir a meta global combinada com o Acordo de Paris em 2015 é a descarbonização da matriz elétrica, com o uso de fontes renováveis. Até 2050, será preciso dobrar a extensão das redes de transmissão e distribuição no mundo, com mais de 80 milhões de quilômetros com a substituição ou implementação de nova infraestrutura.

O estudo da Thymos demonstra que os mercados de energia também deverão aumentar a flexibilidade dos seus sistemas para atender oscilações no consumo de energia no curto e médio prazo, além de lidar com a característica intermitente de algumas fontes renováveis. Nesse sentido, outra tecnologia emergente que pode contribuir para a estabilidade do fornecimento de energia são os sistemas de armazenamento.

Contudo, aponta a Thymos, há outras tecnologias em estudo no mundo, como hidrogênio de baixo carbono e veículos elétricos, que podem dar suporte a uma matriz energética mais sustentável. Porém, os avanços vão demandar esforços públicos e privados para que possam ser integradas, de fato, aos mercados de eletricidade e trazer benefícios à matriz global.

O levantamento apresenta diferentes experiências de abertura do mercado: os totalmente liberalizados; Austrália e Noruega, e outros em aprimoramento, como Israel, Rússia e Brasil, e seus efeitos em cada localidade.  A realidade imposta pelas mudanças climáticas, diz a consultoria, têm impactado no cotidiano, e o consumidor se tornado cada vez mais consciente sobre o uso da energia elétrica. E relata que a abertura do mercado é um aspecto indissociável da descarbonização da matriz na transição energética.

Abrir o mercado impulsiona a competitividade e a inovação no setor, ao mesmo tempo em que acelera a adoção de fontes de energia limpa e a incorporação de tecnologias sustentáveis, pilares fundamentais do movimento de descarbonização.

O White Paper da Missão Abraceel Paris 2024 foi elaborado com curadoria da Thymos Energia e sintetiza os debates acompanhados pelo grupo durante o evento Paris Session, que reuniu mais de 9 mil participantes de mais de 100 países. Realizado pelo CIGRÉ, o evento destacou as mudanças climáticas, a segurança energética e a integração de fontes renováveis como temas centrais para a transição energética.

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