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Relatório da Wood Mackenzie indica que as instalações fotovoltaicas solares flutuantes devem crescer significativamente em todo o mundo, atingindo uma capacidade estimada de 77 GWdc na próxima década. A região da Ásia-Pacífico irá liderar esse mercado, respondendo por 81% de todos os desenvolvimentos solares flutuantes globais.
Essa região está projetada para dominar nove dos dez principais mercados globais de energia solar flutuante, com uma capacidade prevista de 57 GWdc da região até 2033.
De acordo com Harshul Kanwar, analista de pesquisa da Wood Mackenzie, Índia, China e Indonésia são os três principais países globalmente em capacidade de Fotovoltaicas Solares Flutuantes, ostentando uma capacidade total instalada de 31 GWdc. Somente em 2024, a expectativa é que cerca de 1,7 GWdc de nova capacidade entre em operação, com a Ásia-Pacífico contribuindo com 90% desse crescimento.
Segundo ele, o crescimento otimista desses sistemas é impulsionado pela crescente demanda, redução do Capex e políticas de apoio para energia de baixo carbono. Embora o FPV CAPEX seja aproximadamente US$ 0,13 a US$ 0,15 por watt mais alto do que o dos sistemas solares fotovoltaicos montados no solo, queda nos preços dos módulos PERC e TOPCon para menos de US$ 0,10 por watt reduziu significativamente o Capex geral.
Enquanto isso, os projetos híbridos FSF-UHE, que otimizam o espaço do reservatório e aumentam o armazenamento de energia, estão ganhando popularidade. De acordo com a Wood Mackenzie, o pico de capacidade instalada desses projetos híbridos deve ser atingido entre 2026 e 2028, por conta de cronogramas de comercialização mais longos.
No entanto, o relatório também destacou que a exigência de autorização múltipla para o desenvolvimento de projetos e padrões técnicos inconsistentes causaram atrasos nas instalações globais desse tipo. Com isso, a capacidade prevista foi adiada de 2024 para 2026 e possivelmente além.