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A Petrobras vai investir US$ 5,7 bilhões em energias de baixo carbono até o ano de 2029. Desse total, US$ 4,3 bilhões irão para usinas eólicas onshore e solares, enquanto US$ 500 milhões serão destinados ao hidrogênio e CCUS, Eólicas Offshore e Corporate Venture Capital receberão outros US$ 900 milhões. A empresa divulgou na noite da última quinta-feira, 21 de novembro, seu Plano de Negócios 2025-2029. A meta é ter 4,3 GW de capacidade em eletricidade renovável até 2030.
No total, os investimentos da petroleira no período chegarão a US$ 111 bilhões, valor superior aos US$ 102 bilhões divulgados em 2023. Na área de geração renovável, a Petrobras irá buscar preferencialmente parcerias com grandes players do setor, para a descarbonização das operações, integração da carteira de soluções de baixo carbono e captura de oportunidades de mercado no Brasil.
A descarbonização das operações receberá investimentos de US$ 5,3 bilhões. Bioprodutos como o Biodiesel e o Biometano serão o destino de US$ 600 milhões. Já o Etanol receberá US$ 2,2 bilhões e o Biorrefino, US$ 1,5 bilhão.
Considerando todas as iniciativas de baixo carbono, o investimento totaliza US$ 16,3 bilhões em transição energética, englobando, além dos projetos em Energias de Baixo Carbono,
projetos para descarbonização das operações e Pesquisa & Desenvolvimento (US$ 1 bilhão) . O volume representa 15% do capex total previsto para o quinquênio e um aumento de 42% em relação ao plano anterior.
O valor prometido para as renováveis é próximo ao divulgado no ano passado, de US$ 5,2 bilhões.
Apesar da disposição da estatal de investir em eólicas e solares, esse movimento ainda não se concretizou de fato.
As eólicas offshore, cujo marco legal ainda tramita no Senado, também estão no radar da Petrobras. Desde o ano passado, foram protocolados projetos, mas a indefinição de regras tem impedido qualquer tipo de investimento nessa fonte.