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Apesar da disposição em investir em ativos eólicos e solares demonstrada nos últimos planos de negócios, a falta de demanda tem dificultado a concretização dos investimentos. De acordo com o diretor de Transição Energética da estatal, Maurício Tolmasquim, a dificuldade em fechar PPAs (contratos) tem sido o principal impeditivo para a entrada de ativos renováveis na carteira da petroleira.

“Temos o recurso aprovado e temos uma oferta grande de projetos no mercado. Mas falta a demanda, se não tiver alguém que contrate a energia, não tem como viabilizar o projeto”, explicou o diretor em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 22 de novembro.

O Plano de Negócios 2025-2029 traz investimentos de US$ 5,7 bilhões em energias de baixo carbono, sendo que US$ 4,3 bilhões vão para eólicas e solares. Não há distinção entre ativos greenfield e brownfield. No ano passado, previsão de investimento similar já havia sido feita, mas nenhuma aquisição foi viabilizada.

Para o diretor, a melhora do cenário econômico, com o Brasil crescendo mais e aliando novas demandas como a do hidrogênio e do aumento da eletrificação, trariam a demanda hoje retraída. Durante a coletiva, foi mostrado que haverá um aumento na demanda do etanol e uma queda na gasolina. Por conta disso, a Petrobras investirá US$ 2,2 bilhões em etanol, para que a empresa mantenha uma posição de liderança no mercado de combustíveis.

A empresa acena com parcerias com grandes com empresas do setor renovável, com o objetivo de descarbonização das operações, integração da carteira de soluções de baixo carbono e captura de oportunidades de mercado no Brasil. Serão analisadas a expertise, a capacidade de investimento e o rating para a evolução da parceria.

Ainda segundo Tolmasquim, as eólicas offshore estão em compasso de espera. Ainda não há um marco regulatório e o preço da energia dessa fonte ainda seria muito mais alto que os outros.