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A Petrobras deverá destinar US$ 2,6 bilhões aos seus projetos de gás e energia. O plano de negócios 2025-2029 contempla duas usinas termelétricas no Complexo de Energia Boaventura, localizado em Itaboraí (RJ). De acordo com a petroleira, a viabilização dessas duas plantas está condicionada a viabilização em leilões de reserva de capacidade.
O governo havia prometido a realização do LRCAP para esse ano. Entretanto, faltando pouco mais de um mês para o ano acabar, é pouco provável que ele seja realizado. Agentes já contam que ele aconteça no primeiro trimestre do ano que vem.
A Petrobras está com um forte apetite para este leilão de capacidade. Em agosto, o diretor de Transição Energética Mauricio Tolmasquim revelou em teleconferência que a companhia possuía cerca de 3,4 GW de usinas que poderiam participar do certame, deixando-a em uma condição competitiva na disputa.
Já no início de novembro, o diretor considerou o LRCAP como fundamental para a estatal, uma vez que 2,9 GW em contratos de UTEs terminariam em breve. O desenho do sistema, que vem pedindo térmicas mais flexíveis, é mais um fator que anima a Petrobras para o certame. A estatal é a sexta maior geradora do país e o seu parque tem disponibilidade operacional de 96,7%. São 13 termelétricas que somam 4,9 GW.