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O consumo consolidado de energia elétrica, cativo e livre, nas áreas de concessão do Grupo Energisa apresentou crescimento de 7,3% em outubro de 2024 na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo a companhia, em outubro, as principais classes de consumo avançaram, sobretudo a residencial (10,2%) e a industrial (7,8%), que foram motivadas por elevadas temperaturas e clima seco no período, calendário de faturamento maior, além do bom desempenho das indústrias de alimentos, minerais, têxtil e móveis.
Em relação ao resultado das distribuidoras, 8 apresentaram alta no consumo de energia em suas áreas de concessão, em especial a EMT (+10,5%), ERO (+12,1%) e ETO (+10,8%), puxadas principalmente pelo aumento do consumo residencial. Em Cuiabá e Porto Velho cerca de 90% dos dias registraram temperaturas acima da média.
Entre as classes, a residencial (+10,2%) obteve o maior crescimento de consumo no mês e direcionou 55% da alta. A segunda principal contribuição veio da classe industrial (+7,8%), que teve a maior taxa em 7 anos, e foi responsável por 22% do crescimento, com alta em todas as empresas, com os consumidores do ACL impulsionando o movimento em função de novas cargas, migrações e aumento de consumo, em especial na ESE, EMT e EMR, puxadas por alimentos (laticínios na EMR e ESE), minerais, Óleo&Gás (ESE), móveis (EMR) e têxtil (EMT).
Já a classe rural registrou alta de 8,6%, com 8 concessões avançando, sobretudo EPB, ERO e EMT, com destaque para irrigantes (EPB e EMT), produtores rurais diversos e agropecuária (ERO). Já a classe comercial apresentou uma variação de +3,3%, sendo as concessões que mais impactaram esse resultado a EPB, ERO e ETO.
2024
Nos 10 primeiros meses de 2024, o consumo avançou 9,3%. Todas as classes avançaram, em especial a residencial, que cresceu 13,0% frente ao mesmo período de 2023, direcionando 53% do crescimento no consumo, seguida pela industrial (+9,8%). Todas as empresas aumentaram o consumo, com destaque para a EMS (+11,4% — taxa recorde), ETO (+11,9% — maior taxa em 11 anos), ESE (+9,4% — maior taxa em 17 anos), ERO (+9,1% — maior taxa em 12 anos) e EMT (+8,9% — maior taxa em 11 anos).