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A recuperação do volume útil dos reservatórios visto na segunda revisão de novembro da Programação Mensal de Operação diminuiu na última previsão do ONS. No Sudeste/Centro-Oeste, a projeção caiu de 44,8% para 43,5% ao fim do mês. Todos outros submercados também tiveram recuos na perspectiva de afluências em relação à perspectiva anterior: o Sul aparece com 56,9%; Nordeste com 45,5% e Norte com 52,2%.
As afluências também tiveram suas previsões recuadas. No SE/CO a estimativa agora é de que a energia natural afluente fique em 116% da média de longo termo (MLT). Nas demais regiões, a ENA está calculada em 78% no Sul, 71% no NE e em 72% da MLT no Norte.
A carga no Sistema Interligado Nacional deve encerrar o mês com variação negativa de 0,7%. No SE/CO a variação é de um recuo de 5,3% ante o mesmo mês do ano passado. Nos outros submercados, é esperada alta, sendo de 7,3% no Sul, 2% no NE e mantendo-se em 8,3% no Norte.
Já o custo marginal de operação médio aumentou ante o valor da semana passada, ficando na média de R$ 90,83 por MWh em todo o país, resultado da carga pesada em R$ 92,35, a média em R$ 91,58, e a leve em R$ 89,57 por MWh. O despacho térmico planejado subiu levemente para 4.997 MW médios, sendo 870 MW médios por ordem de mérito. A maior parte, 4.076 MW médios, está classificada como inflexibilidade e ainda há outros 51 MW médios por restrição elétrica.
No boletim, o ONS ressalta que esse despacho térmico, indicado pelo modelo Decomp na etapa de programação semanal, gera um custo de operação esperado para a semana operativa atual de R$ 104,7 milhões. Já para as próximas semanas do mês, a média do custo de operação esperado é de R$ 62,7 milhões.