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A EDP, por meio da 6ª edição do Fundo A2E (Acesso à Energia), está promovendo acesso à energia limpa em cinco países africanos: Moçambique, Quênia, Maláui, Nigéria e Ruanda. Com a implementação de nove projetos que utilizam energias renováveis, mais de 150 unidades de saúde e cerca de 20 escolas terão sua infraestrutura transformada, beneficiando diretamente aproximadamente 300 mil pessoas.

Para a presidente da Fundação EDP, Vera Pinto Pereira, uma em cada 11 pessoas no mundo ainda não tem acesso a eletricidade, e dois bilhões vivem sem água potável. Segundo a executiva, foi para ajudar a mitigar estes números que foi criado o Fundo A2E, um programa que vai além de uma contribuição financeira – representa, sobretudo, um compromisso com a melhoria da qualidade de vida das comunidades e um passo em direção a um futuro mais sustentável e com maior inclusão energética.

Desde que foi lançado, em 2018, o Fundo A2E já financiou um total 38 projetos em 7 países africanos, com um apoio que equivale a 3,5 milhões de euros, contribuindo para melhorar a vida a mais de 230 mil pessoas diretamente, e indiretamente, de cerca de 2,5 milhões. Com esta iniciativa, a EDP reforça a sua estratégia de impacto social e de transição energética justa a nível mundial, especialmente em economias em desenvolvimento.

Os projetos

Selecionados de um total de 195 candidaturas, os projetos abrangem diversas áreas, mas têm em comum o uso de tecnologias de produção solar descentralizada. Entre os nove projetos desta 6ª edição, três são focados na melhoria de cuidados de saúde, quatro destinam-se a instituições de ensino, um é direcionado para o desenvolvimento comunitário e um para o abastecimento de água. Com o apoio do Fundo A2E, poderão prestar estes serviços utilizando energia renovável, segura e acessível.

No âmbito da melhoria dos cuidados de saúde, foram selecionados projetos para eletrificar clínicas de saúde rurais. Entre eles, destacam-se a SAO Energy, que fornecerá energia a 45 clínicas e 135 pequenos negócios; a Mesh Power, que irá eletrificar 30 clínicas, disponibilizará pontos de acesso à internet e dará três ambulâncias movidas a energia solar, melhorando a resposta a emergências e o transporte de residentes vulneráveis; e a WeCareSolar, que irá eletrificar 100 maternidades, garantindo cuidados obstétricos e neonatais de emergência 24 horas por dia, 7 dias por semana.

No setor da educação, a Riley Orton Foundation implementará sistemas de energia solar para fornecer energia a uma Academia STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e a um centro de formação profissional para meninas não escolarizadas. A Edukans eletrificará 10 escolas primárias, melhorando os métodos de ensino e o acesso a materiais educativos, além de criar 10 hortas escolares e plantar 10 mil árvores.

Adicionalmente, dois projetos combinam apoio a instituições de saúde e educação: o projeto MIVA, que aumentará o acesso à educação e aos cuidados de saúde de 1.200 crianças com deficiência em três centros de saúde e três escolas de ensino especial em zonas rurais; e o projeto da Fundação E35, que atuará em áreas afetadas pelo deslocamento interno devido a conflitos, oferecendo soluções de energia renovável para três escolas e um centro de saúde, a fim de reduzir a pobreza energética. Por fim, o projeto comunitário do APOIAR irá instalar painéis solares numa escola e distribuir 500 lanternas solares aos alunos, enquanto a organização Give Power implementará um projeto para fornecer água potável a uma comunidade, promovendo melhorias na saúde e na qualidade de vida locais. Confira todos os projetos aqui.