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A Copel celebrou um Contrato de Compra e Venda de Ações com a Electra Hydra/Intrepid envolvendo o desinvestimento de 118,7 MW entre 13 usinas de geração de pequeno porte (12 PCHs/CGHs e uma UTE de 20 MW). O valor da transação é de R$ 450,5 milhões, a ser corrigido pela variação do IPCA a partir de 31 de março de 2025 até a data de fechamento da operação. A conclusão do negócio está condicionada à verificação de condições usuais, incluindo a aprovação dos órgãos competentes.

Também compõe a transação uma dívida no valor de R$ 21,4 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a empresa, o movimento trará melhoria da eficiência operacional para o portfólio da Copel GeT e otimização da alocação de capital, considerando que a estratégia focada em ativos de maior porte. Adicionalmente, possibilitará o reaproveitamento de profissionais para usinas mais relevantes, os quais já estão devidamente treinados e qualificados. “Agora a Copel tem 100% de sua geração renovável”, destacou o presidente Daniel Slaviero.

JCP e recompra de ações

A empresa informou que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 600 milhões em juros sobre capital próprio extraordinários, a serem pagos em 23 de dezembro de 2024. A operação não considera os desinvestimentos da Compagas e da UEGA. O valor por ação ordinária é de R$ 0,19041222; e para classe A de R$ 0,20945359, enquanto a B perfaz R$ 0,20945359.

Em outro comunicado, a empresa anunciou a criação do seu primeiro Programa de Recompra de Ações Ordinárias e Preferenciais Classe B, de emissão própria, visando maximizar a geração de valor para os acionistas por meio de uma gestão de capital eficiente.

O programa tem por objetivo a aquisição de ações da companhia para manutenção em tesouraria, cancelamento ou alienação, sem redução da cifra do capital social, bem como atender ao plano de outorga(s) de ações restritas e de ações restritas por desempenho.

Poderão ser adquiridas na B3, por um período de 18 meses, até 129.974.359 ações ordinárias (ONs) e até 167.933.529 ações preferenciais classe B (PNBs), que correspondem a até 10% do total em circulação no mercado, que atualmente é de 1.299.743.590 ações ONs e 1.679.335.290 ações PNBs.

Metas operacionais

Outra novidade e que será destrinchada ao longo do Copel Day, que acontece nessa terça-feira, 26 de novembro, são as novas metas de eficiência operacional. As mais relevantes incluem a otimização de 20% do PMSO com a preparação acontecendo a partir do reequilíbrio do quadro de pessoal (PDV); terceirização de funções não estratégicas e Implantação do OBZ full e planejamento.

A implantação, que começa no ano que vem, prevê a revisão de estrutura e políticas, agregação de contratos, além da otimização de custos com manutenção, serviços, viagens e veículos. É esperado uma redução de até R$ 110 milhões em 2025 e até R$ 570 milhões no ano seguinte, a partir da geração de valor com as medidas.

O planejamento também aponta para R$ 1,4 bilhão estimado até 2032 em reforço e modernização da rede de transmissão, somando-se a R$ 309 milhões já autorizados.